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António Magalhães, que abusou de três alunos, fica inibido de dar aulas durante seis anos
António Magalhães, o professor que abusou de três alunas, entre os 12 e os 13 anos, viu o Tribunal da Relação de Coimbra confirmar a pena suspensa de quatro anos e meio a que tinha sido condenado. O professor terá agora de abandonar a Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho, em Seia – para onde tinha regressado em fevereiro deste ano – uma vez que fica inibido pelos juízes de dar aulas. O período estabelecido pelo Tribunal de Seia tinha sido dez anos, mas a Relação decidiu agora reduzir o prazo de afastamento do ensino.
O regresso de António Magalhães às aulas causou bastante polémica no início do ano. Como a decisão não tinha transitado em julgado, o professor decidiu regressar. A direção da escola colocou-o numa sala a fazer trabalho administrativo, mas os pais das crianças temiam novos ataques.
O professor foi condenado a 8 de dezembro do ano passado. O coletivo de juízes deu como provado que, entre 2009 e 2011, o arguido tocou nas três menores e enviou ficheiros pornográficos para as vítimas através da internet. Terá também aliciado as meninas para terem relações sexuais, mas tal nunca veio a acontecer.
No recurso apresentado para a Relação, o arguido desvalorizava os contactos que manteve com as crianças e dizia mesmo que algumas situações "foram simples toques", que não podiam ser considerados crimes de abuso sexual.
António Magalhães pedia também que não o afastassem das aulas. Alegava que era o sustento da família – é casado e tem três filhos, adultos – e que o afastamento do ensino seria o fim da sua carreira. O professor pedia para que o deixassem pelo menos dar aulas a maiores de 14 anos, mas o tribunal considera que continua a existir perigo.
cm
António Magalhães, o professor que abusou de três alunas, entre os 12 e os 13 anos, viu o Tribunal da Relação de Coimbra confirmar a pena suspensa de quatro anos e meio a que tinha sido condenado. O professor terá agora de abandonar a Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho, em Seia – para onde tinha regressado em fevereiro deste ano – uma vez que fica inibido pelos juízes de dar aulas. O período estabelecido pelo Tribunal de Seia tinha sido dez anos, mas a Relação decidiu agora reduzir o prazo de afastamento do ensino.
O regresso de António Magalhães às aulas causou bastante polémica no início do ano. Como a decisão não tinha transitado em julgado, o professor decidiu regressar. A direção da escola colocou-o numa sala a fazer trabalho administrativo, mas os pais das crianças temiam novos ataques.
O professor foi condenado a 8 de dezembro do ano passado. O coletivo de juízes deu como provado que, entre 2009 e 2011, o arguido tocou nas três menores e enviou ficheiros pornográficos para as vítimas através da internet. Terá também aliciado as meninas para terem relações sexuais, mas tal nunca veio a acontecer.
No recurso apresentado para a Relação, o arguido desvalorizava os contactos que manteve com as crianças e dizia mesmo que algumas situações "foram simples toques", que não podiam ser considerados crimes de abuso sexual.
António Magalhães pedia também que não o afastassem das aulas. Alegava que era o sustento da família – é casado e tem três filhos, adultos – e que o afastamento do ensino seria o fim da sua carreira. O professor pedia para que o deixassem pelo menos dar aulas a maiores de 14 anos, mas o tribunal considera que continua a existir perigo.
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