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Lince-ibérico: Jazz e Joaninha foram libertados na Andaluzia

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Lince-ibérico: Jazz e Joaninha, que nasceram em Silves em 2012, foram hoje libertados na Andaluzia

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Filipa Alves (Naturlink)

Jazz e Joaninha, nascidos no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (Silves) em 2012 foram hoje libertados em Guarrizas, na Andaluzia. Estas são as últimas libertações de 2013, ano que 11 dos 19 Linces reintroduzidos provieram do CNRLI.

A libertação de Jazz e Joaninha visa reforçar o núcleo populacional de Lince-ibérico da área de Guarrizas, onde a espécie foi reintroduzida em 2010, através da libertação na natureza, pela primeira vez, de linces nascidos em cativeiro.

Em 2013, esta população já tinha sido aumentada com a adição de Joio e Janeira a 14 de março, e Jam e Janga a 18 de junho, também nascidos e criados no CNRLI, onde aprenderam os comportamentos que lhes permitirão viver em liberdade.

Jeropiga, Joeira, Jembe, Jiga e Jedi foram os outros Linces “produzidos” no âmbito do Programa de Reprodução em cativeiro pelos casais formados em Silves em 2011/12, que foram reintroduzidos, neste caso em Guadalmellato, outra zona a que o lince “regressou” recentemente pela mão humana.

Todos Linces recém-libertados serão monitorizados ao longo dos próximos tempos, tanto por rádio-seguimento ou seguimento via satélite (estão equipados com um colar que emite um sinal e que possui um localizador GPS), como por meio de armadilhagem fotográfica usando as máquinas automáticas dispersas pela área onde foram libertados.

A libertação de Jazz e Joaninha aconteceu “na presença das autoridades de conservação da natureza em Portugal, e das comunidades autónomas da Andaluzia e Extremadura”, explica o ICNF em comunicado, constituindo um fruto da “cooperação interinstitucional e internacional”.

O evento deverá repetir-se no próximo ano, quando 15 das 17 crias nascidas em 2013 no CNRLI e que estão a ser preparadas para a vida em liberdade, forem reintroduzidas em áreas que possuem condições para poderem alojar uma população do felino mais ameaçado do mundo.

Para constituírem áreas propícias à ocorrência de Lince-ibérico, é essencial que haja habitat (matagal mediterrânico) e alimento (coelho-bravo) bem como aceitação por parte da população humana local, sendo vários as iniciativas em curso que estão a trabalhar para que estes requisitos sejam cumpridos em diferentes áreas. O Iberlince, projeto cofinanciado pela Comissão Europeia em que estão envolvidas várias entidades espanholas e portuguesas, é um exemplo.


Fonte: :: — ICNF
 
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