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GF Ouro
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O Ministério das Finanças abriu em maio duas auditorias internas às entidades que falharam no alerta para os contratos de swap tóxicos: a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças.
Segundo Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, que ontem foi ouvida na comissão de inquérito parlamentar aos contratos especulativos das empresas de transportes, o objetivo do Governo é "perceber as razões por que os problemas não foram detetados". Segundo a governante, o Executivo pediu ainda à IGF a recolha de elementos nas seis empresas públicas com contratos especulativos, nomeadamente produtos de marketing dos bancos e conversas de e-
-mail, que pudessem proteger o Estado em processos judiciais.
Maria Luís Albuquerque disse aos deputados que o Estado já negociou com a Banca o encerramento de 69 contratos. Em vigor estão agora 44 contratos swap, 13 deles celebrados com o Santander Totta, e que representam metade do risco de perdas que o Estado tem em mãos. Ainda assim, a governante garantiu que o cancelamento dos swap "não custou dinheiro aos contribuintes", porque o Estado usou os ganhos do IGCP (gestor da dívida pública), contratos de derivados para pagar os prejuízos dos swap especulativos. "Usámos dinheiro dos bancos para pagar aos bancos." Já sobre o seu papel na direção financeira da Refer, garantiu estar de consciência tranquila. Segundo a ex-gestora, os dez anos de contratos de derivados na empresa geraram ganho de 31 milhões. "Isto não acontece por acaso. A gestão foi mais prudente que noutros casos", defendeu.
cm
Segundo Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, que ontem foi ouvida na comissão de inquérito parlamentar aos contratos especulativos das empresas de transportes, o objetivo do Governo é "perceber as razões por que os problemas não foram detetados". Segundo a governante, o Executivo pediu ainda à IGF a recolha de elementos nas seis empresas públicas com contratos especulativos, nomeadamente produtos de marketing dos bancos e conversas de e-
-mail, que pudessem proteger o Estado em processos judiciais.
Maria Luís Albuquerque disse aos deputados que o Estado já negociou com a Banca o encerramento de 69 contratos. Em vigor estão agora 44 contratos swap, 13 deles celebrados com o Santander Totta, e que representam metade do risco de perdas que o Estado tem em mãos. Ainda assim, a governante garantiu que o cancelamento dos swap "não custou dinheiro aos contribuintes", porque o Estado usou os ganhos do IGCP (gestor da dívida pública), contratos de derivados para pagar os prejuízos dos swap especulativos. "Usámos dinheiro dos bancos para pagar aos bancos." Já sobre o seu papel na direção financeira da Refer, garantiu estar de consciência tranquila. Segundo a ex-gestora, os dez anos de contratos de derivados na empresa geraram ganho de 31 milhões. "Isto não acontece por acaso. A gestão foi mais prudente que noutros casos", defendeu.
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