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Finanças pedem auditoria

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O Ministério das Finanças abriu em maio duas auditorias internas às entidades que falharam no alerta para os contratos de swap tóxicos: a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

Segundo Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, que ontem foi ouvida na comissão de inquérito parlamentar aos contratos especulativos das empresas de transportes, o objetivo do Governo é "perceber as razões por que os problemas não foram detetados". Segundo a governante, o Executivo pediu ainda à IGF a recolha de elementos nas seis empresas públicas com contratos especulativos, nomeadamente produtos de marketing dos bancos e conversas de e-
-mail, que pudessem proteger o Estado em processos judiciais.

Maria Luís Albuquerque disse aos deputados que o Estado já negociou com a Banca o encerramento de 69 contratos. Em vigor estão agora 44 contratos swap, 13 deles celebrados com o Santander Totta, e que representam metade do risco de perdas que o Estado tem em mãos. Ainda assim, a governante garantiu que o cancelamento dos swap "não custou dinheiro aos contribuintes", porque o Estado usou os ganhos do IGCP (gestor da dívida pública), contratos de derivados para pagar os prejuízos dos swap especulativos. "Usámos dinheiro dos bancos para pagar aos bancos." Já sobre o seu papel na direção financeira da Refer, garantiu estar de consciência tranquila. Segundo a ex-gestora, os dez anos de contratos de derivados na empresa geraram ganho de 31 milhões. "Isto não acontece por acaso. A gestão foi mais prudente que noutros casos", defendeu.


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