kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
O Bloco de Esquerda questionou hoje o Ministro das Finanças sobre a eventual nomeação de João Coutinho para administrador executivo da CGD, que em 2004 saiu do banco público com uma indemnização entre 500 e 800 mil euros.
O jornal "Público" noticia, esta terça-feira, que o Governo escolheu nomear João Coutinho como administrador executivo da CGD, que já esteve no banco quando Mira Amaral era presidente executivo e de onde saiu em 2004 com uma indemnização entre 500 e 800 mil euros. O jornal diz ainda que a Comissão de Seleção e Recrutamento da Administração Pública (CRESAP) deu 'luz verde' à nomeação de João Coutinho (que até fevereiro deste ano estava no Barclays Portugal), mas que considerou a indemnização uma questão ética a ser tida em conta pela tutela no momento de negociar o salário.
O Bloco de Esquerda, na pergunta enviada ao Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso, considera que se devem esclarecer "todas as questões éticas relacionadas com esta nomeação, sobretudo no que diz respeito ao valor e tratamento da indemnização anteriormente atribuída".
Na carta assinada pelo deputado Pedro Filipe Soares, pergunta-se, especificamente, qual a indemnização atribuída a João Coutinho, porque é que o Governo não considerou esta uma questão ética antes de o nomear, de que forma vai o Executivo levar em conta as preocupações da CRESAP e de que forma será refletida no salário de João Coutinho a indemnização entre 500 e 800 mil euros paga ao gestor há 9 anos pelo próprio banco público.
A CGD está atualmente num momento de mudança da sua equipa de gestão, a qual vai gerir o banco público até 2016, num processo que se tem vindo a arrastar há já algumas semanas.
No final de maio, o atual presidente do Conselho de Administração da CGD, Faria de Oliveira, pediu formalmente para sair do cargo que ocupa e dedicar-se em exclusivo à Associação Portuguesa de Bancos (APB).
jn
O jornal "Público" noticia, esta terça-feira, que o Governo escolheu nomear João Coutinho como administrador executivo da CGD, que já esteve no banco quando Mira Amaral era presidente executivo e de onde saiu em 2004 com uma indemnização entre 500 e 800 mil euros. O jornal diz ainda que a Comissão de Seleção e Recrutamento da Administração Pública (CRESAP) deu 'luz verde' à nomeação de João Coutinho (que até fevereiro deste ano estava no Barclays Portugal), mas que considerou a indemnização uma questão ética a ser tida em conta pela tutela no momento de negociar o salário.
O Bloco de Esquerda, na pergunta enviada ao Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso, considera que se devem esclarecer "todas as questões éticas relacionadas com esta nomeação, sobretudo no que diz respeito ao valor e tratamento da indemnização anteriormente atribuída".
Na carta assinada pelo deputado Pedro Filipe Soares, pergunta-se, especificamente, qual a indemnização atribuída a João Coutinho, porque é que o Governo não considerou esta uma questão ética antes de o nomear, de que forma vai o Executivo levar em conta as preocupações da CRESAP e de que forma será refletida no salário de João Coutinho a indemnização entre 500 e 800 mil euros paga ao gestor há 9 anos pelo próprio banco público.
A CGD está atualmente num momento de mudança da sua equipa de gestão, a qual vai gerir o banco público até 2016, num processo que se tem vindo a arrastar há já algumas semanas.
No final de maio, o atual presidente do Conselho de Administração da CGD, Faria de Oliveira, pediu formalmente para sair do cargo que ocupa e dedicar-se em exclusivo à Associação Portuguesa de Bancos (APB).
jn