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INE. Défice dispara para 10,6% no primeiro trimestre

castrolgtx

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Governo tem novas medidas de austeridade




O défice público oficial, o que conta para Bruxelas e a União Europeia, subiu de forma impressionante para 10,6% do produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O número fura assim os piores prognósticos dos especialistas, da Unidade Técnica de Apoio Orçamental, por exemplo, que apontavam para um valor próximo de 8,7%. Vítor Gaspar tinha apostado num nível um pouco acima de 10%. A razão de mais esta derrapagem é uma nova ajuda dos contribuintes à banca, deste feita um mecanismo de recapitalização do Banif, um banco em graves dificuldades financeiras. O apoio ao banco madeirense vai custar aos portugueses mais 700 milhões de euros, aproximadamente.

Este ano, o país não pode ter um défice superior a 5,5%, valor que surge como cada vez mais difícil de atingir. Estes 10,6% do primeiro trimestre são praticamente o dobro do nível anual.

De acordo com as contas nacionais trimestrais por sector institucional, publicadas pelo INE - que permitem conhecer as capacidades e necessidades de financiamento dos vários sectores da economia (famílias, sector público, bancos e empresas) - o défice público deste primeiro trimestre é o pior desde a reta final da era José Sócrates, estava Portugal à beira do colapso financeiro.

Os 10,6% são também o pior registo do atual Governo PSD/CDS. Tal como fizeram os Executivos anteriores, as Finanças estão a dizer que este valor não é motivo de preocupação e que a troika, na sua meta para o défice do programa de ajustamento, não está a contar com a ajuda ao Banif.
Segundo explica o INE, "salienta-se o aumento da outra despesa de capital e das prestações sociais pagas como as componentes com os contributos mais significativos para o aumento da despesa [do sector público]." "O comportamento da outra despesa de capital resultou, em grande medida, da contabilização do aumento de capital numa instituição financeira como transferência de capital das Administrações Pública em contas nacionais, no montante de 700 milhões de euros (1,8% do PIB)".

Ou seja, sem esta agravamento provocado pelo Banif, o défice seria de 8,8%, um valor também ele demasiado elevado tendo em conta o objetivo do ano como um todo.











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castrolgtx

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Enfim...não sei aonde isto vai parar. O cinto vai ficar sem buracos de tanto apertar.
 
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