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Expresso já tinha revelado espionagem dos EUA à Europa

Amoom

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Fev 29, 2008
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No quartel militar de Fort Gordon, estado da Georgia, existe um unidade de ciberguerra cujo objetivo é espiar as comunicações europeias.

Quatro mil militares e civis, a maioria linguistas e engenheiros especializados na decifração de códigos, operam num edifício de três andares, com mais de 55 mil metros quadrados, com espaço para auditório e ginásio,
"É a Internet profunda que lhes interessa, ou seja, a chamada intranet, que contém locais onde é preciso desbloquear acessos e descobrir palavras-chave para chegar ao inimigo", lê-se num relatório do Defense Science Board (um dos organismos que aconselham o ministério da Defesa Americano) a que o Expresso teve acesso.
Ray McGovern, o ex-oficial da CIA responsável pela apresentação dos briefings diários ao antigo presidente americano Ronald Reagan, não se surpreende com a revelação, explicando ao Expresso que no mundo das secretas não há aliados. "Não existem serviços secretos amigáveis. Cada um luta pelos seus interesses".

Perante o facto de existirem instalações militares americanas a vigiar diretamente as comunicações do Velho Continente, o embaixador da União Europeia, João Vaz da Almeida, garantiu-nos que "será feita uma avaliação" e que "clareza e transparência devem fazer parte do ADN das relações entre aliados".
À margem do secretismo de Fort Gordon, existem exemplos de cooperação entre os dois lados do Atlântico.
Em 2007, o FBI investigou em Portugal, com a cooperação das autoridades portuguesas, um alegado grupo terrorista islâmico, revelou também o Expresso há duas semanas.
 
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