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Canario de moçambique

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CANARIO DE MOÇAMBIQUE - SERINUS MOZAMBICUS


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Os
canários de Moçambique são nativos e bastante comuns na África
subsariana. Encontram-se na maior parte dos países abaixo do extremo
norte a 17˚ latitude, que inclui a Mauritânia, Guiné, Libéria, Mali,
Costa do Marfim, Burkina Faso, Ghana, Togo, Benin, Nigéria, Camarões,
Chad, República Central Africana, Sudão, Eritreia, Etiópia, Congo,
Zaire, Uganda, Quénia, Ruanda, Burundi, Tanzânia, Angola, Zâmbia,
Malawi, Moçambique, Zimbabwe, e Botswana. Pelo contrário, estão
totalmente afastados das regiões áridas de África e das florestas
tropicais da Bacia do Congo.
Aves de gaiola bastante populares, os
canários de Moçambique, têm sido libertados perto de aldeamentos humanos
por todo o globo, estabelecendo colónias onde as condições o permitem.
Aves introduzidas têm colonizado zonas do Hawai, Porto Rico, São Tomé,
Ilhas Mafia , Maurícias, entre outros países.


Habitat
Os
serinus mozambicus preferem terrenos abertos e pastagens abaixo dos
2300 m de altitude, mas também podem ser encontrados nas costas
marítimas, mangais e dunas. São raramente encontrados em florestas
tropicais e regiões áridas. Abundam nos terrenos cultivados onde tiram
partido de uma enorme variedade de sementes, assim com gramíneas.

Descrição
A
distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil, já que a única
diferença um pouco mais visível é o bico do macho, que é um pouco maior e
mais vermelho do que o da fêmea. Além disso, a auréola à volta dos
olhos também é mais acentuada nos machos. Mas o meio mais eficaz de
diferenciar os dois sexos seja o canto, pois os machos são os únicos que
cantam, de uma forma suave e melodiosa. Pode atingir um tamanho de 13 a
14 centímetros, aproximadamente.
Variantes
As variações
conhecidas do pardal de Java, além da cor-padrão cinzenta ou clássica,
são a branca, tons pastéis, amarelo-claros e malhadas.

Descrição física
O
canário de Moçambique, embora mais pequeno não pode ser confundido com o
seu parente, Serinus flaviventris que é maior em tamanho e tem as
mesmas cores.
São aves de um tom amarelo vivo e medem
aproximadamente 12 cm. Os machos adultos possuem a face amarelo-dourado,
bem como peito, flanco e cauda. Eles têm riscas castanhas e uma listra
ocular que se prolonga até ao bico, ambos cercados pelas características
amarelo-dourado. As costas, pescoço e coroa são castanho-amarelado e
verde-oliva. O serinus mozambicus tem algumas riscas escuras (melaninas)
nas costas, de um tom castanho-escuro nas penas primárias e
secundárias. O uropígio nesta espécie é amarelo, enquanto que no canário
de Moçambique gigante, o amarelo é acinzentado. As fêmeas são
semelhantes à plumagem dos machos. Distinguem-se por um anel de penas
castanhas na passagem da garganta, semelhante a um colar de pérolas.
Elas geralmente são ligeiramente mais “acastanhadas” e pálidas, com
olhos mais claros e listras mais pequenas. Os juvenis são semelhantes
aos do sexo feminino. Os juvenis do sexo masculino ganham as suas marcas
oculares por volta dos 6 meses de idade.
Já foram identificadas onze
subespécies de Serinus, cada qual com variações subtis na plumagem,
tamanho, comprimento da asa, e outras medidas corporais. No Sul
Africano, as aves apresentam variações de cor, com um gradiente de
indivíduos medíocres a oeste, e a leste as aves denotam um tom mais
brilhante na plumagem amarela.


Reprodução
A dificuldade de criar esta espécie em cativeiro é média e requer já alguma prática com outras espécies.
Os casais podem criar uma a três ninhadas por ano, dependendo da quantidade de alimento disponível e clima.
Os
canários são socialmente monogâmicos. Um par tipicamente defende seu
território de outros membros da espécie, embora em várias ocasiões,
vários casais podem nidificar na mesma árvore. No início da época de
reprodução, casais perseguem-se mutuamente, durante o voo (sendo este
mais lento), ou então nos galhos das árvores. Os machos alimentam as
companheiras durante toda a época de reprodução.
Ambos os pássaros
recolhem fibras vegetais (gramíneas principalmente fino) e outros
materiais adequados com o qual a fêmea constrói um pequeno copo em forma
de ninho. Os ninhos são construídos 1-6 metros acima do solo em ramos
bifurcados, ramos, ou outras estruturas de apoio, geralmente protegidos
sob a folhagem densa, longe do alcance de potenciais predadores.
As
espécies Serinus reproduzem-se durante a estação chuvosa, quando há
alimento em abundância para as pequenas crias. Devido à enorme variedade
de espécies, o calendário deste período varia dependendo de padrões
climáticos. A fêmea põe entre dois e cinco ovos (geralmente 3), um por
dia até que a postura esteja finalmente completa. A incubação estende-se
por 13 dias e (pelo menos para as aves em cativeiro), tipicamente
começa após o último ou penúltimo ovo colocado. Durante este período, o
macho alimenta a companheira regularmente, cantando nas proximidades
como aviso para outros.
Inicialmente, após a eclosão, os jovens
necessitam da atenção constante da progenitora Como a fêmea tem de
deixar o ninho por períodos mais longos, o macho partilha os cuidados da
prole. Os jovens emplumam por volta dos 18 dias. A família acompanha os
filhotes, alimentando-os como uma unidade, muito para além do momento
em que os jovens são totalmente independentes, que acontece por volta
das 6 semanas.


Comportamento
Fora da
época de acasalamento, vive em pequenos bandos. Durante a época
reprodutiva, os casais ocupam territórios próprios, que defendem com
firmeza e nos quais os machos fazem ouvir quase continuamente o seu
canto agudo e melodioso. Durante a fase de adaptação ao cativeiro, é
necessário mantê-lo num ambiente aquecido. Depois, pode até ser colocado
num viveiro exterior, no Verão, Reproduz-se sem problemas num viveiro
interior, fazendo o ninho num típico ninho de canários.
Os serinus
mozambicus podem ser observados isoladamente ou em pequenos grupos. No
entanto, já foram identificados bandos de mais de 100 aves, juntando-se
normalmente com tentilhões e outras aves, formando enormes bandos
mistos. Embora seja geralmente considerada uma espécie residente, o
canário de Moçambique pode migrar curtas distâncias para ficar perto das
melhores fontes de alimento, evitando más condições atmosféricas.


Hábitos Alimentares
Alimenta-se de sementes, deve-se dar uma mistura de canários misturada com a exóticos.
Não esquecer o osso de choco ou outra fonte de cálcio, comedouro com grite e verduras (importante).
Na época de criação dar papa de ovo e algumas larvas da farinha ou vermes búfalo
Os
canários alimentam-se principalmente de sementes e insectos. Sementes
de sorgo e milho alvo, são descascadas e consumidas facilmente, a maior
parte obtida de campos cultivados. Para alcançar as sementes ainda
ligadas à ponta de plantas, as aves podem aterrar no caule médio,
subindo até ao caminho das sementes. Pulgões, gafanhotos e outros
insectos são especialmente importantes durante a época de reprodução,
porque as crias exigem uma dieta de proteína relativamente alta.
Alimenta-se também de folhas folhas, frutos, pétalas e néctar. O canário
de Moçambique são considerados pragas, devido aos grande números que se
juntam em terrenos cultivados, mas também são essenciais para o
controlo de insectos que as rodeiam.
Devido ao embargo da exportação,
esta diminuiu substancialmente, uma vez que antes eram exportadas mais
de 2 milhões de aves para todo o mundo, agora são raras e com preços bem
mais elevados.



Longevidade média (cativeiro)
8 a 11 anos.
Os
canários adultos (com idade superior a 6 meses) apresentam taxas de
mortalidade anuais de cerca de 65%. Muitos pássaros vivem 2 a 3 anos,
embora um indivíduo selvagem vive pelo menos cerca de 8 anos. Aves
cativas vivem frequentemente para além de 10 anos



Dimensão da anilha fechada
2,5mm


Nas exposições Secção de Concurso
F 2 - Exóticos C.P. (De 1 e/ou 2 Anos

Espero que esta informação ajude todos os criadores de serinus
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Aqui já eles estão fora do ninho



 
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