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Paulo Portas apresenta demissão por desacordo quanto à nova ministra

kokas

GF Ouro
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O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, apresentou, esta segunda-feira, o pedido de demissão ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Em causa a nomeação de Maria Luís Albuquerque para a ministra das Finanças, que tomou posse à hora marcada, 17 horas, numa cerimónia sem ministros do CDS-PP. Pedro Passos Coelho faz declaração ao país ainda esta terça-feira.

A decisão "é irrevogável", adianta o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros num comunicado enviado à Lusa, sobre o pedido de demissão, um dia depois de Vítor Gaspar ter sido exonerado do cargo de ministro das Finanças..

Paulo Portas contesta a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças, depois de a saída de Vitor Gaspar, com quem tinha "conhecidas diferenças políticas", "permitir abrir um ciclo político e económico diferente", sublinha o líder do CDS/PP.

"A escolha feita pelo primeiro-ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual.(...) Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha [de Maria Luís Albuquerque]. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um ato de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível".

A notícia do pedido de demissão de Paulo Portas chegou ao conhecimento público cerca de 30 minutos antes da tomada de posse de Maria Luís Albuquerque, como ministra das Finanças, e dos novos secertários de Estado, que se manteve, mas sem a presença de qualquer ministro do CDS.

Pouco antes de ser conhecido o pedido de demissão de Paulo Portas, a presidência da República tinha anunciado, em comunicado, que tinha marcado para quarta-feira, às 16.30 horas, uma audiência com o secretário-geral do PS, António José Seguro, pedida com caráter de urgência pelo Partido Socialista pouco depois de ser conhecida a demissão de Vítor Gaspar, segunda-feira.


jn
 

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, apresentou a demissão esta terça-feira, avançou a TVI.

A decisäo «é irrevogável», adianta Portas em comunicado.

Paulo Portas contesta a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças, depois de a saída de Vitor Gaspar, com quem tinha «conhecidas diferenças políticas», «permitir abrir um ciclo político e económico diferente», sublinha o líder do CDS/PP.

«A escolha feita pelo primeiro-ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual.(...) Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao primeiro-ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha [de Maria Luís Albuquerque]. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um ato de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível».

Leia o comunicado na íntegra

1. Apresentei hoje de manhã a minha demissão do Governo ao Primeiro-Ministro.

2. Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer.

3. São conhecidas as diferenças políticas que tive com o Ministro das Finanças. A sua decisão pessoal de sair permitia abrir um ciclo político e económico diferente. A escolha feita pelo Primeiro-Ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual.

4. O Primeiro-Ministro entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças. Respeito mas discordo.

5. Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível.

6. Ao longo destes dois anos protegi até ao limite das minhas forças o valor da estabilidade. Porém, a forma como, reiteradamente, as decisões são tomadas no Governo torna, efetivamente, dispensável o meu contributo.

6. Agradeço a todos os meus colaboradores no Ministério dos Negócios Estrangeiros a sua ajuda inestimável que não esquecerei. Agradeço aos meus colegas de Governo, sem distinção partidária, toda a amizade e cooperação.

Paulo Portas
Lisboa, 2 de julho de 2013


tvi24
 

CARBM

GF Ouro
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Set 24, 2006
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Pela 1ª vez mostrou ser HOMEM.
Há muito que devería ter feito isto.
Hoje, Paulo Portas sabe, que, quando for abordado por alguém, por motivos políticos, as pessoas não irão só com um pé atrás.
Vão com os dois pés.
Mas isto pode ser uma manobra de diversão.
Continuará, o CDS-PP, a votar ao lado do PSD?
Ele saíu, mas alguém ficará queimado, não estivéssemos, nós, em pleno verão.
E assim vai a nossa democracia.
Façam-se leis a responsabilizar quem governa este país, e veremos quantos candidatos existirão para as vagas do governo e assembleia e outros "tachos"
 
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