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Venezuela considera uma "agressão" a recusa de aterragem em Portugal de Presidente Evo Morales

kokas

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Set 27, 2006
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A Venezuela assumiu, esta quarta-feira, como uma "agressão" a recusa de Portugal e da França, na terça-feira, da aterragem para reabastecimento do avião do Presidente da Bolívia, Evo Morales, por suspeitas de que a bordo estaria o ex-agente norte-americano Edward Snowden.

"A Venezuela assume isto como uma própria agressão (...) e exortamos a todos os países da América Latina e das Caraíbas, as suas organizações, a União de Nações da América do Sul, a Comunidade de Estados Latinoamericanos e das Caraíbas, Petrocaribe e Alba, a pronunciar-se contra este atropelo e contra este atentado", disse o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua.

Em declarações ao canal de televisão multiestatal Telesul, o ministro venezuelano assegurou tratar-se de uma "verdadeira violação de qualquer norma de preservação da imunidade de um Presidente da República e da soberania dos países e dos voos oficiais", pela qual responsabilizou "os Estados Unidos e todos os governos que lhe negaram autorização de voo ao avião presidencial do irmão Presidente Evo Morales".

A recusa de Portugal e da França de autorizar a aterragem do avião de Evo Morales levantou intensas críticas na Venezuela, principalmente através das redes sociais, com o canal estatal Venezuelana de Televisão a dar ampla divulgação à etiqueta do Twitter "FranciayPortugalCasi MatanAEvo" (França e Portugal quase matam a Evo).

"França e Portugal são servidores dos Estados Unidos, marionetas dos capitalistas", "ambos países deveriam desculpar-se, pelo infame ato das autoridades de ambos países", "colocar as relações com França e Portugal em suspenso é um dever", "o governo de Portugal é da direita e em França Hollande mantêm um simulacro de esquerda", lê-se no Twitter.

Lisboa e Paris são alvo de mensagens como "racistas, odeiam os indígenas", ou "ajoelhados ao império Yanki, devem ser sancionados com todo o rigor", instando a "retirar os embaixadores de Portugal e da França, por ser uma vergonha para a humanidade".


jn
 
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