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O parque Gezi de Istambul, que esteve na origem dos protestos antigovernamentais na Turquia, será reaberto oficialmente ao público, esta segunda-feira, depois de três semanas tomado pela polícia, noticiam os media locais citando as autoridades.
A reabertura do parque acontece no mesmo dia em que foi convocada uma marcha para reclamar o livre acesso a esta zona verde.
O governador de Istambul, Huseyin Avni Mutlu, anunciou domingo que o parque abrirá hoje ao público, sem precisar a hora, segundo noticiam os media locais.
"Solidariedade com Taksim", a rede coordenadora dos protestos que começaram em finais de maio, voltou a convocar para hoje uma marcha até ao parque, marcada para as 17:00 de Lisboa, para ali realizar um debate como os que decorreram há duas semanas em meia centena de parques da cidade.
"Todo o mundo tem direito a reunir-se e a realizar manifestações, de forma pacífica e sem armas, sem necessidade de autorização prévia", recordou a plataforma em comunicado, no qual cita o artigo 34 da Constituição turca.
"Não renunciámos às nossas reclamações, nem renunciaremos", adianta o comunicado, que recorda a sentença do Tribunal Administrativo de Istambul, de 06 de junho, que anula o projeto municipal de urbanização do parque Gezi, contestado pelos manifestantes.
As manifestações antigovernamentais prosseguem desde maio na Turquia e no sábado pelo menos 59 pessoas foram presas e dezenas ficaram feridas, entre as quais 12 jornalistas, durante cargas policiais contra manifestantes em Istambul.
Os agentes usaram gás lacrimogéneo, canhões de água e balas de borracha contra os manifestantes.
A manifestação de sábado pretendia retomar o parque, depois de conhecida a sentença judicial que anulou, por ser ilegal, o projeto urbanístico impulsionado pelo Governo turco e pela autarquia de Istambul.
Os protestos, que começaram pela defesa do parque Gezi, converteram-se também em manifestações contra o regime turco, acusado de querer islamizar a sociedade.
JN
A reabertura do parque acontece no mesmo dia em que foi convocada uma marcha para reclamar o livre acesso a esta zona verde.
O governador de Istambul, Huseyin Avni Mutlu, anunciou domingo que o parque abrirá hoje ao público, sem precisar a hora, segundo noticiam os media locais.
"Solidariedade com Taksim", a rede coordenadora dos protestos que começaram em finais de maio, voltou a convocar para hoje uma marcha até ao parque, marcada para as 17:00 de Lisboa, para ali realizar um debate como os que decorreram há duas semanas em meia centena de parques da cidade.
"Todo o mundo tem direito a reunir-se e a realizar manifestações, de forma pacífica e sem armas, sem necessidade de autorização prévia", recordou a plataforma em comunicado, no qual cita o artigo 34 da Constituição turca.
"Não renunciámos às nossas reclamações, nem renunciaremos", adianta o comunicado, que recorda a sentença do Tribunal Administrativo de Istambul, de 06 de junho, que anula o projeto municipal de urbanização do parque Gezi, contestado pelos manifestantes.
As manifestações antigovernamentais prosseguem desde maio na Turquia e no sábado pelo menos 59 pessoas foram presas e dezenas ficaram feridas, entre as quais 12 jornalistas, durante cargas policiais contra manifestantes em Istambul.
Os agentes usaram gás lacrimogéneo, canhões de água e balas de borracha contra os manifestantes.
A manifestação de sábado pretendia retomar o parque, depois de conhecida a sentença judicial que anulou, por ser ilegal, o projeto urbanístico impulsionado pelo Governo turco e pela autarquia de Istambul.
Os protestos, que começaram pela defesa do parque Gezi, converteram-se também em manifestações contra o regime turco, acusado de querer islamizar a sociedade.
JN