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Braga considera Johane muito caro

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Braga considera Johane muito caro

O SC Braga recuou na vontade de contratar o avançado Johane, nada agradado com as exigências financeiras do Chibuto para libertar já o jogador e transferir-se para o campeonato português. Apesar de ninguém admitir falar em números, os dados recolhidos apontam para uma avaliação que o clube de Gaza fez do jogador entre os 500 e os 600 mil euros. Além disso, o Chibuto quer precaver-se de um possível negócio futuro em redor de Johane e manifestou a vontade de ficar com uma elevada percentagem do passe, fasquia que pode mesmo chegar aos cinquenta por cento.

Quer com isto dizer-se, que o Chibuto exige um pagamento imediato entre os 250 e os 300 mil euros a quem pretender levar o melhor marcador do Moçambola.

Em teoria e falando de valores comparativos no que ao mercado internacional diz respeito, pode até pensar-se que a avaliação que o clube faz do seu jogador nem é particularmente elevada. Bastava que Johane mantivesse em Portugal um ritmo parecido ao de Moçambique para ser um jogador que se pagava bem depressa. Mas essa não é a visão dos bracarenses.

Contratar Johane não deixa de ser, do ponto de vista do clube português, um negócio de risco. A questão da adaptação a um outro tipo de futebol, cultura, grau de exigência pode não ser imediata e não existe segurança de que resulte. Os bracarenses até estariam na disposição de não discutir muito a divisão do passe entre os clubes, a verba em causa é que lhe parece exagerada, porque o mercado está em clara contenção e os clubes, em Portugal e não só, têm baixado a fasquia dos orçamentos, apelando a um cada vez maior rigor, imagem de marca de um SC Braga que cresceu bastante nos últimos anos devido a essa gestão financeira rigorosa.

Por forma a tentar flexibilizar a questão financeira, os bracarenses ensaiaram outras vias negociais, nomeadamente ao nível de cooperação entre os clubes, no domínio da formação e infraestruturas. Mas o Chibuto tem mostrado uma posição negocial que privilegia a otimização imediata daquele que é o seu maior ativo e o jogador em destaque do Moçambola: Johane.

Esta estratégia já tinha sido assumida quando o Sporting se mostrou recetivo em contratar o jogador, colocá-lo na equipa B para se adaptar e esperar que depressa justificasse a chamada à equipa principal. E se os leões não se mostraram interessados em avançar para a contratação do jovem avançado do Burundi, os bracarenses também congelaram o potencial interesse.

O observador Bruno Tiago, do Braga, até esteve no Chibuto - onde viu Johane marcar o único golo da vitória sobre a Liga Muçulmana - tirou notas positivas, mas a exigêcnia financeira foi considerada alta em função não só da realidade do futebol português como dos riscos inerentes à contratação...

Fonte: A Bola
 
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