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Rio Ave – Vila-condenses explicam aposta em Alípio, Hudson e Paulo Roberto

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A direção do Rio Ave emitiu um novo comunicado para explicar a razão da aposta em jovens jogadores brasileiros e que estará a suscitar polémica.

Comunicado:

A confusão e a mentira não podem sobrepor-se à verdade


«É inacreditável e preocupante o que hoje se escreve, e o ênfase que se lhe dá, no Diário de Notícias/DN a um assunto sob o título “Presidente do Rio Ave acusado de facilitar imigração ilegal”. Quando o país está como está, quando inúmeras falcatruas existem aqui e acolá, quando tantos criminosos há à solta, quando se investiga tão lentamente, ou até nem se investiga, o que há de mais grave em Portugal, calhou (porque terá sido?!) ao Rio Ave FC ser vítima de uma situação tão ridícula como é a referida, parecendo ser crime ajudar-se quem precisa, apenas por ser um cidadão estrangeiro, mesmo que seja para ajudar irmãos brasileiros a sobreviver!

Resuma-se, com verdade, o que aconteceu:

1. É sabido que o Rio Ave FC aposta seriamente na formação de atletas, visando criar jogadores com qualidade que integrem futuramente a sua equipa principal e evidenciem valor para ser transferidos para grandes equipas portuguesas e europeias, garantindo verbas para o Clube que permitam pagar, sempre e no momento oportuno, as obrigações fiscais à Repartição de Finanças e à Segurança Social.

2. Face a este objetivo e postura, não inédita mas infelizmente pouco vulgar, o Rio Ave FC é procurado por jovens portugueses de todo o país e também estrangeiros, nomeadamente do Brasil. Estes último, quando ainda são de menor idade, para poderem ver regularizada a sua situação têm de ser acompanhados pelos pais ou tutores, os quais, para obterem o visto de residência, têm de ter emprego com base num contrato de trabalho com uma qualquer empresa, o que é também fundamental para o seu sustento, já que os seus filhos/ jogadores pouco recebem do Clube.

3. Foi isto que sucedeu com os atletas Alípio (em tempos transferido para o Real Madrid), Hudson e Paulo Roberto (regressados ao Brasil por não terem correspondido futebolisticamente). Para a sua legalização e, insistimos, para sustento familiar, os seus pais ou mães conseguiram trabalho real em armazéns ou cozinhas de empresas e restaurantes locais, propriedade de empresários do concelho.

4. Tudo normal e a verificar-se com tantas outras pessoas, , sem quaisquer incorreções. Por isso espanta a incrível atitude do SEF/Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, responsável por um deplorável espetáculo ocorrido nas imediações e dentro do Estádio do Rio Ave FC, como ali estivessem escondidos autênticos e perigosos criminosos, quando, afinal, era só para verem a documentação!
5. E também espanta a acusação do Ministério Público, baseando-se em meras suspeições e sem provas, mas que lhe serviram para chegar à conclusão de ter havido contratos fictícios, crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos!

6. Estamos plenamente convictos que se fará justiça e que tal se traduzirá na total absolvição dos envolvidos e, desejável seria, com a devida apresentação de desculpas ao Clube e a todos que estão a ser, injustificavelmente e injustamente, incomodados. Se assim não fôr, teremos de concluir que estamos a mais no futebol português e que não vale a pena haver gente séria apostada em elevar o futebol e em complementar, ou melhor, substituir, o Estado na criação de condições de formação dos jovens e de apoio social aos seus pais.

Uma nota que dá para pensar: segundo o próprio DN, houve um caso idêntico no FC Porto relativamente ao brasileiro Anderson, iniciado anteriormente ao caso do Rio Ave FC e que “morreu” antes de chegar a tribunal, por certo por ter sido convenientemente esclarecido e aceites as razões invocadas.

08.julho.2013

A Direção»




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