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Judiciária detém três médicos e diretor de farmácia hospitalar

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O diretor técnico da farmácia de venda ao público do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um segundo farmacêutico, três médicos, um empresário e um delegado de informação médica foram detidos, ontem, pela Polícia Judiciária no processo "Prescrição de Risco". São suspeitos de burlarem o Estado com um esquema em que o Serviço Nacional de Saúde comparticipava medicamentos prescritos em nome de utentes que não os tomavam. As detenções foram feitas em mais uma operação de combate à fraude com medicamentos, havendo também a registar nove buscas em farmácias da Grande Lisboa e 15 em residências, escritórios de contabilidade e outras empresas. Procuraram-se provas de falsificação de receitas médicas, burla qualificada, corrupção e associação criminosa.

A investida da Unidade Nacional de Combate à Corrupção forçou o encerramento da farmácia do Hospital de Santa Maria, que costuma estar aberta 24 horas por dia. O seu diretor técnico, Paulo Diogo, foi um dos suspeitos detidos. Já a mulher deste, também farmacêutica, só foi constituída arguida.

Aquela farmácia foi concessionada à empresa Megalabirinto, detida a 100% pela "Farmácia Praiense", da Praia do Ribatejo, da qual Paulo Diogo também é sócio-gerente. O arguido, que é vogal da comissão política do PSD de Constança, integra ainda a administração "Farmacode", uma grossista de Lisboa que exporta remédios e detém a Farmácia Galeno, igualmente buscada.

Os médicos trabalhavam todos para SNS - um com vínculo contratual, dois em nome de prestadoras de serviços. Enquanto o primeiro trabalhava no Hospital de Santa Maria, os outros exerciam, nomeadamente, no Centro de Saúde de Alvalade (Lisboa), no Hospital Garcia de Orta (Almada) e numa unidade de Vila Franca de Xira.

"Remédio Santo"


jn
 
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