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GF Ouro
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Procurador ressalva dificuldade do caso mas não tem dúvidas da culpa dos arguidos. O Ministério Público de Vila do Conde pediu ontem a condenação dos três agentes da PSP que estiveram envolvidos em agressões a quatro jovens na praça José Régio, a 26 de junho de 2010. Respondem por ofensas à integridade física na forma qualificada.
O procurador disse, nas alegações finais, que as agressões ocorreram num "contexto difícil" e no âmbito de "muita adrenalina", mas mesmo assim considerou que não restaram dúvidas no julgamento de que os jovens foram agredidos.
A acusação sustenta que os polícias, de 36, 37 e 40 anos, estavam à paisana e provocaram os jovens na praça. As vítimas não responderam e foram então agredidas a murro e pontapé e levadas para a esquadra das Caxinas, onde continuaram a ser espancadas.
A advogada de uma das vítimas, Mavilde Martins, não tem dúvidas da culpa dos agentes. Nas alegações finais, a causídica disse que os polícias "mentiram em julgamento com todos os dentes", uma vez que nunca assumiram os factos. Outro advogado da acusação disse lamentar ver no banco dos réus pessoas "que deveriam ser um exemplo para a sociedade".
Já a defesa dos três polícias considerou que não existem provas para condenar os agentes. Luís Vaz Teixeira, que defende um deles, disse que a condenação dos agentes seria arriscada, uma vez que não existem testemunhas além das próprias vítimas.
A leitura do acórdão está marcada para segunda-feira, dia 15, às 16h00.
cm
O procurador disse, nas alegações finais, que as agressões ocorreram num "contexto difícil" e no âmbito de "muita adrenalina", mas mesmo assim considerou que não restaram dúvidas no julgamento de que os jovens foram agredidos.
A acusação sustenta que os polícias, de 36, 37 e 40 anos, estavam à paisana e provocaram os jovens na praça. As vítimas não responderam e foram então agredidas a murro e pontapé e levadas para a esquadra das Caxinas, onde continuaram a ser espancadas.
A advogada de uma das vítimas, Mavilde Martins, não tem dúvidas da culpa dos agentes. Nas alegações finais, a causídica disse que os polícias "mentiram em julgamento com todos os dentes", uma vez que nunca assumiram os factos. Outro advogado da acusação disse lamentar ver no banco dos réus pessoas "que deveriam ser um exemplo para a sociedade".
Já a defesa dos três polícias considerou que não existem provas para condenar os agentes. Luís Vaz Teixeira, que defende um deles, disse que a condenação dos agentes seria arriscada, uma vez que não existem testemunhas além das próprias vítimas.
A leitura do acórdão está marcada para segunda-feira, dia 15, às 16h00.
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