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GF Ouro
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Documentos originais do ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas confirmam que primeiro-ministro recebeu ordenado ilegal do partido entre 1997 e 1999.Novos documentos da contabilidade secreta do Partido Popular espanhol publicados pelo ‘El Mundo’ indicam que o primeiro-ministro Mariano Rajoy recebeu um salário paralelo do partido quando era ministro do governo de José María Aznar, em clara violação da Lei das Incompatibilidades.
As alegações não são propriamente novas. Em janeiro, o 'El País' já tinha publicado fotocópias da agenda em que o antigo tesoureiro do PP Luis Bárcenas, que se encontra detido, assentava os pagamentos paralelos aos dirigentes do partido. Desta vez, no entanto, o ‘El Mundo’ avança com um documento original, uma página arrancada da referida agenda, onde estão apontados vários pagamentos a Rajoy e outros dirigentes do PP entre 1997 e 1999. Rajoy, que na altura era ministro da Administração Pública e da Educação, terá recebido sete milhões de pesetas (42 mil euros) do partido em 1997, 4,2 milhões (25 mil euros) em 1998 e dois pagamentos de 2,1 milhões (12 600 euros) em 1999. Estas verbas, que acumulava com o salário de ministro, eram provenientes do ‘saco azul’ do PP gerido por Bárcenas. A serem verdadeiros, estes pagamentos constituem violação da Lei das Incompatibilidades, que proíbe qualquer salário extra, público ou privado, aos membros do governo.
O PP nega a existência da contabilidade paralela, mas o PSOE exige explicações. "Se recebeu salários paralelos enquanto ministro e mentiu como primeiro-ministro, não pode continuar à frente do governo", afirmou um porta-voz socialista.
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