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DSK diz que não percebeu porque estava a ser detido

kokas

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Em entrevista à cadeia de televisão norte-american CNN, o ex-diretor do FMI recorda o momento em que foi detido há dois anos, em Nova Iorque, afirmando que na altura não percebeu o que se estava a passar.

Numa entrevista dada ontem à cadeia de televisão norte-americana CNN, o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, recordou o momento "terrível", passado há dois anos em Nova Iorque, quando foi algemado diante das câmaras de televisão sem entender muito bem "o que se estava a passar".

Strauss-Kahn, detido a 14 de maio de 2011 após ter sido acusado de abuso sexual e tentativa de violação de uma empregada do hotel Sofitel, em Nova Iorque, afirmou que na altura da sua detenção se sentiu muito irritado."Estava muito irritado, não entendia o que estava a acontecer e porque estava ali".

Para Strauss-Kahn, aquele momento foi "terrível". "O problema é que uma pessoa deve ser considerada inocente até ser declarada culpada. No entanto, mostram logo na televisão as pessoas algemadas, como criminosas, numa altura em que não se sabe se são culpadas e isso é tremendamente injusto", defendeu.

Devido ao escândalo novaiorquino, Strauss-Khan foi obrigado a renunciar ao cargo de diretor do FMI e desistiu de ser candidato socialista às eleições presidenciais francesas de 2012

A procuradoria de Nova Iorque acabou por abandonar a investigação por duvidar da credibilidade das declarações da empregada de hotel Nafissatou Diallo, de nacionalidade guineense. O caso acabou por ser encerrado com um acordo financeiro secreto entre Strauss-Kahn e Diallo.


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