• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

CSI trama homicida do marido

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
1.jpg

Laboratório de Polícia Científica encontrou resto de vinho misturado com os fármacos. Ana Paula Correia, 35 anos, plantou provas para ocultar o homicídio do marido, a 2 de junho, em Évora. A mulher – que foi anteontem detida pela Judiciária de Lisboa – colocou um cigarro no local do crime. Queria que as autoridades acreditassem que o vício de vários anos do marido, Manuel, tinha sido fatal: morreu intoxicado num incêndio em casa. Polícia percebeu rapidamente que tudo tinha sido uma encenação.

A mulher deixou várias pistas que levaram à sua detenção. O Laboratório de Polícia Científica da PJ encontrou na casa um resto de vinho numa garrafa, ao qual foram adicionados fármacos com o objetivo de provocar a morte do homem, de 44 anos. Os vestígios dos medicamentos foram encontrados durante a autópsia ao corpo, realizada no Instituto de Medicina Legal.

Manuel Correia não morreu após ingerir o veneno e Ana Paula decidiu, por isso, atear fogo à casa. Prendeu os pés do marido com uma ligadura e queimou os sofás da casa onde viviam no Bairro da Malagueira. As autoridades não têm dúvidas de que Manuel estava vivo e consciente. A vítima tentou, aliás, arrastar-se para a casa de banho, mas morreu depois devido à inalação de fumos.

Ana Paula também não terá apresentado justificações para o que fez naquele dia. Todas as provas indicavam que a mulher estava em casa quando o marido morreu.

Segundo a investigação, o casal tinha uma relação conflituosa há vários anos, tendo pouco tempo antes do crime ocorrido uma nova discussão. Ana Paula queria a separação, mas não desejava perder a casa onde ambos viviam. Por isso, terá chegado à conclusão de que se simulasse a morte acidental do marido, conseguiria ter o que pretendia.

A homicida, presente anteontem a um juiz de instrução criminal, está já na cadeia, onde irá aguardar julgamento em prisão preventiva.


cm
 
Topo