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Ex-comandante da GNR acusado de tortura com chicote e bastão

kokas

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Set 27, 2006
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Um ex-comandante da GNR de Coruche que está acusado de três crimes de tortura e outros tratamentos cruéis, degradantes e desumanos praticados, alegadamente, no interior do posto contra três feirantes conhece esta quinta-feira o acórdão.

O primeiro-sargento, de 40 anos, responde ainda por dois crimes de ofensas à integridade física qualificada, enquanto dois dos vendedores estão acusados de ofensas à integridade física qualificada, injúria e ameaça agravadas perpetradas sobre o ex-comandante.

Em julgamento, todos os arguidos negaram os crimes. A leitura do acórdão está agendada para as 10:00 no Tribunal de Coruche.

Segundo o Ministério Público (MP), os três homens - pai e dois filhos, um com 16 anos -, foram detidos por militares da GNR, incluindo o ex-comandante, na sequência de distúrbios ocorridos no recinto das festas de Coruche, a 16 de agosto de 2010.

Os ofendidos foram encaminhados para o interior do posto e colocados numa sala de «joelhos no chão». De acordo com a acusação, o arguido «começou a desferir pancadas na zona das costas e das cabeças dos detidos», primeiro com «um bastão» e depois com «um chicote», além de pontapés.

O MP sustenta que o primeiro-sargento utilizou ainda «um telefone, uma ventoinha e uma mesa» para atingir os ofendidos na cabeça e nas costas. «Seguidamente, pegou num revólver e, ao estilo do jogo da roleta russa, apontou-o a um dos homens e percutiu o gatilho várias vezes, tendo ainda vaporizado gás pimenta nos olhos das três vítimas», acrescenta a acusação.

As presumíveis agressões aos três homens, sempre algemados, continuaram num pátio, ainda no interior do posto da GNR de Coruche. Aí, alegadamente, o arguido «desferiu pancadas nas costas das vítimas com uma mangueira», agarrou os cabelos do jovem de 16 anos e «atirou-lhe a cabeça contra um jipe».

O primeiro-sargento foi afastado do cargo de comandante do posto da GNR de Coruche em 17 de maio de 2012, na sequência de uma investigação da própria instituição militar envolvendo a posse ilegal de armas no interior do posto da GNR de Coruche.



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