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Nas últimas três semanas, quatro municípios têm estado a braços com toneladas de peixes mortos que aparecem no rio, sem que até agora se tivesse descoberto a origem do problema.
As autoridades ambientais portuguesas informaram os municípios do Baixo Guadiana de que o aparecimento de peixe morto no rio se deve a uma toxina sem riscos para a saúde pública.
Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, disse que esta informação "tranquilizadora" foi prestada, esta sexta-feira, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), numa reunião que juntou também a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e os presidentes dos municípios de Castro Marim, José Estevens, de Alcoutim, Francisco Amaral, e o Alcaide de Ayamonte (Espanha), José Rodriguez Castillo.
Estes municípios, situados na fronteira luso-espanhola da foz do Guadiana, têm estado nas últimas três semanas a braços com toneladas de peixes mortos que aparecem no rio, sem que até agora se tivesse descoberto a origem do problema.
"A origem do problema é natural e o peixe estará a morrer devido a uma toxina. As entidades deram-nos a garantia de que não há risco para a saúde pública", afirmou o autarca de Vila Real de Santo António.
Mais de uma dezena de embarcações têm participado na remoção das toneladas de peixe morto que está a aparecer no rio Guadiana, entre Alcoutim e a foz, segundo o capitão do porto de Vila Real de Santo António.
A meio da semana estavam 13 embarcações - cinco da Marinha e oito de pescadores que foram contratadas pelas câmaras -, a realizar os trabalhos de remoção do peixe morto.