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GF Ouro
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Maria Morgado foi condenada, esta sexta-feira, a 17 anos de cadeia pelo Tribunal de S. João Novo, no Porto, a cidade onde, em maio do ano passado, matou o marido a tiro, num apartamento das Antas. Ali, o casal tinha acabado de ter relações sexuais.A mulher, natural de Alvarães, Viana do Castelo, que está em prisão preventiva desde o ano passado, não assistiu à leitura do acórdão, que a condenou por homicídio e posse de arma.
Foi dado como provado que o casal foi ao apartamento do primo de Elísio Ribeiro, empreiteiro, de 52 anos, para levantar o correio.
Aproveitaram para ter relações e "a arguida, depois de verificar que o marido se encontrava deitado e dormente, agarrou uma almofada, encostou-a à cabeça do Elísio, e, sobre ela, encostou o cano da pistola, apontado na direção da cabeça do ofendido, premiu o gatilho e efetuou um disparo", explicou, esta sexta-feira, o juiz-presidente Mário Silva.
Depois de assassinar o marido, abandonou-o no apartamento, que trancou à chave e regressou a Viana do Castelo, onde durante cinco dias fingiu não saber do seu paradeiro.
Ao contrário do que o Ministério Público afiançava na acusação, os juízes não deram como provado que a mulher tivesse assassinado o marido para ficar com os bens do casal ou para poder acabar com a clandestinidade de uma alegada relação extraconjugal. Alias, ficou provado que o suposto amante era afinal um amigo, com quem Maria Morgado gostava de desabafar.
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