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GF Ouro
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O líder espiritual do maior partido islamita do Bangladesh, Ghulam Azam, foi hoje considerado culpado de atrocidades cometidas durante a luta pela independência do Paquistão de 1971.
Ghulam Azam, de 90 anos e que liderava o maior partido islâmico do país, Jamaat-e-Islami, na época, estava acusado pelo "tribunal internacional de crimes" de Dacca de ter ajudado o exército paquistanês a criar milícias suspeitas de serem em parte responsáveis pela morte de três milhões de pessoas, segundo números do Governo.
O réu, que foi considerado culpado de homicídio e de tortura, chegou a ser comparado a Hitler pela acusação devido ao seu papel de "guia" nos massacres.
O advogado de Azam, Tajul Islam, disse que as acusações contra o seu cliente se fundaram em informações da imprensa que evocaram discursos pronunciados durante a guerra. "A acusação falhou completamente na apresentação das mínimas provas para sustentar as acusações", disse.
O controverso "tribunal internacional de crimes" foi criado em março de 2010 pelo Governo, que afirma que estes processos são necessários para cicatrizar as feridas da guerra da independência.
Um grupo privado de investigação identificou 1.175 pessoas - entre as quais generais paquistaneses e islamitas aliados de Islamabad na época - suspeitas de terem cometido diversos crimes durante a guerra, como homicídios, violações e conversões forçadas de hindus ao islão.
dn
Ghulam Azam, de 90 anos e que liderava o maior partido islâmico do país, Jamaat-e-Islami, na época, estava acusado pelo "tribunal internacional de crimes" de Dacca de ter ajudado o exército paquistanês a criar milícias suspeitas de serem em parte responsáveis pela morte de três milhões de pessoas, segundo números do Governo.
O réu, que foi considerado culpado de homicídio e de tortura, chegou a ser comparado a Hitler pela acusação devido ao seu papel de "guia" nos massacres.
O advogado de Azam, Tajul Islam, disse que as acusações contra o seu cliente se fundaram em informações da imprensa que evocaram discursos pronunciados durante a guerra. "A acusação falhou completamente na apresentação das mínimas provas para sustentar as acusações", disse.
O controverso "tribunal internacional de crimes" foi criado em março de 2010 pelo Governo, que afirma que estes processos são necessários para cicatrizar as feridas da guerra da independência.
Um grupo privado de investigação identificou 1.175 pessoas - entre as quais generais paquistaneses e islamitas aliados de Islamabad na época - suspeitas de terem cometido diversos crimes durante a guerra, como homicídios, violações e conversões forçadas de hindus ao islão.
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