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GF Ouro
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A mulher que processou uma Comissão de reeducação chinesa, por detê-la durante oito dias num dos seus campos de trabalho - depois de protestar pela violação e prostituição da filha - ganhou hoje a ação, obtendo uma compensação.
Segundo informações veiculadas hoje pela imprensa chinesa, citadas pela agência Efe, a mulher, Tang Hui, saiu vitoriosa e conseguiu que o tribunal ordenasse à Comissão de Yongzhou, no centro da China, o pagamento de uma compensação de 2.941 yuan (366 euros) por atentar contra a sua liberdade pessoal e causar-lhe danos psicológicos.
Tang, de 40 anos de idade, decidiu levar o seu caso ao Tribunal Superior do Povo da província de Hunan (centro) depois de em abril o Tribunal Intermédio de Yongzhou ter declinado o seu pedido de compensação (1.463 yuan, 182 euros) e de desculpas públicas por parte da Comissão.
Em agosto de 2012, Tang instalou-se frente aos edifícios governamentais de Yongzhou e iniciou uma marcha para pedir um maior castigo para os culpados de violar a sua filha em 2006, quando esta tinha onze anos, e de forçá-la a prostituir-se.
Na sequência dos protestos, a mulher foi sentenciada a 18 dias de confinamento num campo de reeducação "por alterar seriamente a ordem social e exercer um impacto negativo na sociedade", ainda que o tempo de reclusão tenha sido reduzido a oito dias graças à onda de críticas sociais e meios de comunicação que gerou a sua prisão.
A filha de Tang foi resgatada no final de dezembro de 2006 e o caso foi encerrado em junho do ano passado, depois de o tribunal provincial de Hunan ter sentenciado à morte dois dos sequestradores, e condenado outros cinco a penas de prisão: quatro a prisão perpétua e um a 15 anos de cadeia.
dn
Segundo informações veiculadas hoje pela imprensa chinesa, citadas pela agência Efe, a mulher, Tang Hui, saiu vitoriosa e conseguiu que o tribunal ordenasse à Comissão de Yongzhou, no centro da China, o pagamento de uma compensação de 2.941 yuan (366 euros) por atentar contra a sua liberdade pessoal e causar-lhe danos psicológicos.
Tang, de 40 anos de idade, decidiu levar o seu caso ao Tribunal Superior do Povo da província de Hunan (centro) depois de em abril o Tribunal Intermédio de Yongzhou ter declinado o seu pedido de compensação (1.463 yuan, 182 euros) e de desculpas públicas por parte da Comissão.
Em agosto de 2012, Tang instalou-se frente aos edifícios governamentais de Yongzhou e iniciou uma marcha para pedir um maior castigo para os culpados de violar a sua filha em 2006, quando esta tinha onze anos, e de forçá-la a prostituir-se.
Na sequência dos protestos, a mulher foi sentenciada a 18 dias de confinamento num campo de reeducação "por alterar seriamente a ordem social e exercer um impacto negativo na sociedade", ainda que o tempo de reclusão tenha sido reduzido a oito dias graças à onda de críticas sociais e meios de comunicação que gerou a sua prisão.
A filha de Tang foi resgatada no final de dezembro de 2006 e o caso foi encerrado em junho do ano passado, depois de o tribunal provincial de Hunan ter sentenciado à morte dois dos sequestradores, e condenado outros cinco a penas de prisão: quatro a prisão perpétua e um a 15 anos de cadeia.
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