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FMI: banca espanhola enfrenta pressões

kokas

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Set 27, 2006
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou esta segunda-feira que os bancos espanhóis enfrentam pressões para cumprir os rácios de capital, o que acelera ainda mais a contração do crédito, prejudicando a recuperação económica de Espanha.

O FMI considerou ainda que o crescimento económico espanhol vai continuar fraco por algum tempo «a menos que sejam adotadas mais reformas para tornar o processo de ajustamento menos dispendioso».

No terceiro relatório trimestral sobre a reforma do setor financeiro de Espanha, hoje divulgado, o FMI afirma que, «com a incerteza macroeconómica ainda elevada, permanecem os riscos de que os bancos enfrentem pressões para cumprir os rácios de capital, acelerando ainda mais a contração do crédito, o que tem efeitos adversos na economia».

Por isso, escreve ainda o Fundo, «as ações de supervisão para reforçar a solvência [da banca] e reduzir estes riscos devem dar prioridade a medidas que aumentem o capital nominal [dos bancos espanhóis] em vez das que reduzem a concessão de crédito».

A instituição liderada por Christine Lagarde sugere, entre outras medidas, restrições dos dividendos monetários e dos bónus, «os quais devem ser muitos restringidos tendo em conta os riscos atuais».

O FMI recomenda ainda que a qualidade do capital dos bancos de Espanha seja melhorada e que os bancos tomem medidas como o aumento da emissão de ações, a renúncia a dividendos por vários anos, o aumento das provisões, a eliminação de ativos tóxicos e o alívio da contração de crédito.

«Melhorar a quantidade e a qualidade do capital através destas medidas iria promover a estabilidade financeira e apoiar o alívio das condições de crédito e o ajustamento macroeconómico, através da redução dos custos de financiamento dos bancos e do aumento das reservas de capital», lê-se ainda no relatório.

Além disso, o Fundo recomenda que sejam tomadas medidas «a nível europeu» para apoiar o crescimento e a estabilidade no setor financeiro do país, nomeadamente, «uma aceleração da criação de uma união bancária total, o que iria ajudar a quebrar a ligação entre os bancos e o Estado» e a continuação do apoio do Banco Central Europeu (BCE).


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