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AIP foi alvo de desfalque financeiro

florindo

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AIP foi alvo de desfalque financeiro

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) foi alvo de um desfalque financeiro cometido pelo tesoureiro da associação, Rui Alves.
Parte das receitas obtidas com o parque de estacionamento foi desviada pelo funcionário, mas o crime não foi comunicado às autoridades.
A AIP chegou a acordo para rescisão do contrato e o ex-empregado está a pagar a dívida com o subsídio de desemprego_O desvio de verbas do estacionamento foi de cerca de 13 mil euros, mas o desfalque total deverá ascender a pelo menos 30 mil euros, segundo fontes da associação ouvidas pelo SOL, já que também existem suspeitas sobre as verbas canalizadas para o clube desportivo da associação.
Mas, perante as irregularidades, a AIP optou por silenciar a situação, em vez de despedir o funcionário com justa causa e apresentar queixa. Pediu-lhe para se demitir e ir para o fundo de desemprego e, em troca, estabeleceu um acordo em que o ex-funcionário assume o pagamento da dívida em prestações, que são asseguradas com o dinheiro que recebe mensalmente da Segurança Social.
Segundo fontes da comissão de trabalhadores da AIP, a direcção da associação «não estava em condições de participar à PJ uma vez que uma investigação implicaria também alguns administradores e directores, que possuem cartões de crédito ilimitados concedidos pela associação, que usariam para despesas pessoais».
Uma outra fonte da AIP contrapõe que a omissão do desfalque e o acordo de rescisão se justifica pelo facto de ser uma questão interna e o trabalhador em causa estar perto da idade de reforma, com muitos anos de casa.
Acordo amigável
O relacionamento de proximidade estabelecido em 30 anos terá contribuído para que a solução da AIP fosse ‘não complicar’ a vida do ex-funcionário, considera a mesma fonte, frisando que o acordo para o pagamento da dívida foi garantido com a hipoteca da casa do antigo tesoureiro.
Contactado pelo SOL, Miguel Gabriel, chefe do serviço de pessoal que instruiu o processo de saída de Rui Alves, confirmou que o tesoureiro tem já 60 anos, mas nega ter havido um desfalque. A saída deveu-se antes a «um processo redução de pessoal», em que as duas partes decidiram rescindir amigavelmente. «Chegámos a um acordo de cessação do contrato de trabalho, mas não tem a ver com qualquer desfalque. Foi uma situação normal das que fazemos com alguma frequência. Ele tinha atingido a idade que permitia usufruir do subsídio de desemprego durante algum tempo e depois passar para a reforma. Não é verdade que desconte do subsídio de desemprego para a AIP». refere.
A direcção da associação optou por não fazer comentários sobre o caso e Antero Bernardo, chefe do serviço de tesouraria, diz não ter informação sobre o assunto. Mas o próprio ex-tesoureiro da AIP quebra o manto de silêncio. «E qual é o problema de ter havido um desfalque? Está tudo resolvido com a entidade patronal», disse ao SOL.
Perante a ausência de denúncia dos factos às autoridades, acrescenta: «Se está tudo resolvido com a entidade patronal, já não há problema nenhum com as autoridades».

Fonte: SOL
 
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