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Cavaco pede aos partidos que ouçam apelo da UGT e parceiros sociais

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Cavaco pede aos partidos que ouçam apelo da UGT e parceiros sociais

O Presidente da República disse hoje identificar-se totalmente com o apelo da UGT e parceiros sociais para a rápida concretização do acordo de "salvação nacional", sublinhando que são eles que criam empregos em Portugal.
"Estou totalmente identificado com a declaração que foi produzida pela UGT, pela Confederação dos Agricultores de Portugal, pela Confederação da Indústria, pela Confederação do Turismo, pela Confederação do Comércio, em que esse parceiros sociais dirigem um veemente apelo aos partidos que estão a negociar para que coloquem de lado os interesses partidários, estejam à altura do momento e que tão rapidamente quanto possível cheguem a um acordo de salvação nacional", afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas nas Ilhas Selvagens.
Convidando os portugueses para lerem na íntegra a declaração produzida pela UGT e parceiros sociais, o Presidente da República sublinhou que são entidades que conhecem a realidade portuguesa.
"Eles sabem as dificuldades de Portugal para conseguir financiamento para o funcionamento da economia e para o funcionamento do Estado, eles têm os pés bem no chão e os portugueses não podem esquecer que são eles que criam empregos em Portugal, sem eles não há mais emprego em Portugal, são eles que exportam, são eles que inovam e os parceiros sociais fizeram a demonstração", salientou.
Na quarta-feira, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Turismo Português (CTP) e a União Geral de Trabalhadores (UGT) apelaram aos partidos políticos que cheguem a um entendimento "tão rapidamente quanto possível", colocando de lado interesses partidários e disponibilizaram o seu apoio e contributo para "um novo ciclo económico e social".
As quatro confederações empresariais - que apresentaram no mês passado um compromisso coeso para o crescimento económico em Portugal -- às quais se juntou a UGT apelam também aos partidos "que se encontram a negociar o compromisso de médio prazo que envidem todos os esforços, pondo de lado interesses partidários de conjuntura".
A CAP, CCP, CIP, CTP e UGT pedem também que, na sequência de um "entendimento entre os agentes políticos, sejam implementadas medidas, que permitam aos portugueses olhar com confiança o futuro, acreditando que o esforço desenvolvido garantirá um Portugal melhor e mais justo".
As confederações lembram que o país está viver um período difícil e que o crescimento económico e a melhoria de vida dos portugueses depende do entendimento de todos os agentes com responsabilidades políticas.
"Estamos convencidos de que o diálogo e a concertação social precisam deste compromisso nacional, sob pena de o país correr o sério risco de entrar numa fase de grande gravidade em termos económicos e sociais, de consequências imprevisíveis", referem em comunicado.
A CAP, CCP, CIP, CTP e UGT sublinham ainda que Portugal precisa de "estabilidade política e social e de uma economia mais forte e competitiva, com um sólido tecido empresarial, que permita o aumento da produção, a diminuição do desemprego, o crescimento da riqueza e confiança dos mercados externos".
Os parceiros sociais salientam ainda a necessidade de os partidos políticos terem de agir com "clareza e determinação" e em conformidade e com a urgência que se impõe.

Fonte: Lusa/SOL
 
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