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TAP e sindicato de tripulantes trocam acusações sobre voos sem serviço de bordo

florindo

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TAP e sindicato de tripulantes trocam acusações sobre voos sem serviço de bordo

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) acusa a TAP de gerir mal a tripulação e fazer voos sem serviço de bordo, mas a companhia minimiza a questão e fala em ataque à reputação da empresa.
Depois do SNPVAC ter vindo denunciar a inoperância da administração da TAP para resolver "um problema que há sete anos afecta as operações da companhia no Verão", a empresa liderada por Fernando Pinto veio hoje esclarecer que os "voos sem serviço de bordo são menos de um por cento [dos realizados]".
Entretanto, o sindicato representativo dos comissários e assistentes de bordo precisou que "relativamente à operação de verão, pelo menos 40 voos, entre 12 de Junho e 12 de Julho, saíram das bases (Lisboa e Porto) com uma tripulação mínima de segurança", o que significa realizar as ligações sem serviço de bordo.
Em comunicado, a TAP explica que "o número de tripulantes por voo insere-se no quadro do que foi negociado e acordado entre a empresa e o sindicato e está conforme à legislação em vigor, situando-se, aliás, acima do número de tripulantes estritamente determinado pela lei".
Admitindo que, em casos pontuais, existem, no período de verão, alguns voos de médio curso realizados com a "tripulação mínima de segurança", atribui esse facto "sobretudo ao aumento da taxa de absentismo que se verifica nesta época".
A TAP esclarece que "no mês de Junho, a percentagem de voos efectuados sem serviço de bordo foi à volta de 1%, com especial incidência nos dias imediatos a 27 de Junho, em consequência dos efeitos da greve geral".
Por seu lado, o sindicato considera que, nos voos com tripulação mínima, "a qualidade do serviço prestado aos passageiros ressente-se largamente".
"Reiteramos toda a nossa disponibilidade para, em conjunto com a empresa, encontrar a melhor solução para resolver esta situação o quanto antes", afirmou o presidente do SNPVAC, Rui Luís.
Para a TAP, as informações transmitidas pela estrutura sindical "não correspondem aos factos", considerando que contribuem para "afectar a reputação internacional da companhia".

Fonte: Lusa/SOL
 
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