kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Lau Fat Wai, o cidadão chinês de nacionalidade portuguesa condenado à morte em 2009 na cidade chinesa de Cantão, foi executado em finais de fevereiro, informou, esta sexta-feira, um porta-voz da Amnistia Internacional em Londres. "Falamos com um dos irmãos de Lau Fat Wai, que nos confirmou que [o cidadão chinês com nacionalidade portuguesa] foi executado em finais de fevereiro", disse à agência Lusa o porta-voz da Amnistia Internacional, Olof Blomqvist.
Lau Fat Wai era residente de Macau e, segundo os irmãos, citados hoje pelo jornal de Macau Ponto Final, passou a fronteira para a China continental em 2006 para entregar uma encomenda a alguém com quem tinha alegadamente uma dívida, tendo depois sido detido, e, três anos mais tarde, condenado à morte por tráfico de droga e posse de arma proibida.
Segundo a lei chinesa, o tráfico de mais de 50 gramas de heroína incorre na pena de morte, como aconteceu com o cidadão britânico Akmal Shaikh, executado em 2009 em Urumqi, noroeste da China, através de injeção letal.
O primeiro advogado de Lau era o português Vasco Passeira, com escritório em Macau, que contactou as autoridades portuguesas com o objetivo de conseguir a suspensão da pena de morte e substituição desta por uma pena de prisão, mas o caso passou a ser depois acompanhado por um advogado de Cantão.
Este outro advogado disse à agência Lusa, no final de 2009, que aguardava a resposta do Supremo Tribunal Popular a um recurso que tinha apresentado em março desse ano.
jn