Matapitosboss
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A produtora de pasta de papel aumentou até Junho o volume de negócios em 1,8% e reduziu a dívida líquida remunerada em 221 milhões de euros
A Portucel obteve um resultado líquido consolidado nos primeiros seis meses do ano de 97,7 milhões de euros, menos 7,6% que no período homólogo de 2012.
O volume de negócios gerado pelo grupo aumentou, por seu lado, 1,8%, atingindo 756,1 milhões de euros. “Apesar do contexto económico adverso, o bom desempenho dos negócios de pasta e de energia permitiu um crescimento do valor global das vendas”, refere a produtora de pasta e papel em comunicado, onde explica que o negócio de energia foi positivamente influenciado pela consolidação integral da Soporgen, empresa de cogeração de gás natural no complexo industrial da Figueira da Foz, após a aquisição dos remanescentes 82% do capital social à EDP, no início de 2013. Desta forma, na área de energia, a produção bruta de energia eléctrica situou-se em 1.154 gigawatts/hora, o que representa um incremento de mais de 23%.
O volume de exportações somou nestes seis meses 602,7 milhões de euros, tendo como destino mais de 100 países.
O EBITDA consolidado do grupo foi até Junho de 175,1 milhões de euros, o que representa uma redução de 6,4% relativamente a igual período do ano anterior.
Os resultados operacionais situaram-se em 124,7 milhões, menos 11,7% que no primeiro semestre de 2012, quando tinham sido positivamente influenciados pela reversão de provisões num montante de cerca de 6,5 milhões.
Os resultados financeiros da Portucel foram negativos em 7,7 milhões, o que compara favoravelmente com um valor também negativo de 8,8 milhões em 2012. Uma evolução que, o grupo explica, resulta “em grande medida da substancial redução da dívida líquida face ao final do primeiro semestre de 2012”.
Face ao primeiro trimestre deste ano, o volume de negócios do grupo entre Abril e Junho aumentou quase 12%, justificado em grande parte pelo crescimento significativo no volume de vendas de papel, assim como no volume de vendas e preço da pasta. Também o resultado líquido no trimestre foi positivamente influenciado pelo reduzido nível da taxa de imposto, que beneficiou de um crédito fiscal ao investimento e à investigação e desenvolvimento de 2012 (apurado em Maio de 2013) e de 2013 (estimado), pelo que o resultado se situou em 53 milhões, ou seja, um crescimento de 18,7%.
No final do semestre, a dívida líquida remunerada da Portucel totalizava 358,3 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 6,5 milhões em relação ao final do ano de 2012.
A dívida bruta de longo prazo no final de Junho passado situava-se em 789,5 milhões. A autonomia financeira era de 50,9 % e o rácio dívida líquida/EBITDA era de 1.
Relativamente ao desenvolvimento do projecto integrado de produção florestal, de pasta e de energia em Moçambique, o grupo refere que “atendendo aos resultados muito encorajadores obtidos na fase inicial, sobretudo no que respeita aos ensaios de campo para determinação dos materiais vegetais com maior potencial e teste dos modelos de silvicultura”, tem vindo, ao longo do primeiro semestre, “a preparar a aceleração da operação florestal, nomeadamente com a preparação do lançamento do projecto para os viveiros de produção clonal, elemento essencial para o incremento da escala das plantações”.
Simultaneamente, refere, continuaram os estudos no domínio dos processos logísticos, tanto do abastecimento da matéria-prima e outros factores de produção à fábrica, como da expedição da pasta de celulose de eucalipto, os quais permitirão concluir, ao longo do segundo semestre, sobre os méritos relativos das diferentes alternativas em causa.
In' Jornal de Negócios
A Portucel obteve um resultado líquido consolidado nos primeiros seis meses do ano de 97,7 milhões de euros, menos 7,6% que no período homólogo de 2012.
O volume de negócios gerado pelo grupo aumentou, por seu lado, 1,8%, atingindo 756,1 milhões de euros. “Apesar do contexto económico adverso, o bom desempenho dos negócios de pasta e de energia permitiu um crescimento do valor global das vendas”, refere a produtora de pasta e papel em comunicado, onde explica que o negócio de energia foi positivamente influenciado pela consolidação integral da Soporgen, empresa de cogeração de gás natural no complexo industrial da Figueira da Foz, após a aquisição dos remanescentes 82% do capital social à EDP, no início de 2013. Desta forma, na área de energia, a produção bruta de energia eléctrica situou-se em 1.154 gigawatts/hora, o que representa um incremento de mais de 23%.
O volume de exportações somou nestes seis meses 602,7 milhões de euros, tendo como destino mais de 100 países.
O EBITDA consolidado do grupo foi até Junho de 175,1 milhões de euros, o que representa uma redução de 6,4% relativamente a igual período do ano anterior.
Os resultados operacionais situaram-se em 124,7 milhões, menos 11,7% que no primeiro semestre de 2012, quando tinham sido positivamente influenciados pela reversão de provisões num montante de cerca de 6,5 milhões.
Os resultados financeiros da Portucel foram negativos em 7,7 milhões, o que compara favoravelmente com um valor também negativo de 8,8 milhões em 2012. Uma evolução que, o grupo explica, resulta “em grande medida da substancial redução da dívida líquida face ao final do primeiro semestre de 2012”.
Face ao primeiro trimestre deste ano, o volume de negócios do grupo entre Abril e Junho aumentou quase 12%, justificado em grande parte pelo crescimento significativo no volume de vendas de papel, assim como no volume de vendas e preço da pasta. Também o resultado líquido no trimestre foi positivamente influenciado pelo reduzido nível da taxa de imposto, que beneficiou de um crédito fiscal ao investimento e à investigação e desenvolvimento de 2012 (apurado em Maio de 2013) e de 2013 (estimado), pelo que o resultado se situou em 53 milhões, ou seja, um crescimento de 18,7%.
No final do semestre, a dívida líquida remunerada da Portucel totalizava 358,3 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 6,5 milhões em relação ao final do ano de 2012.
A dívida bruta de longo prazo no final de Junho passado situava-se em 789,5 milhões. A autonomia financeira era de 50,9 % e o rácio dívida líquida/EBITDA era de 1.
Relativamente ao desenvolvimento do projecto integrado de produção florestal, de pasta e de energia em Moçambique, o grupo refere que “atendendo aos resultados muito encorajadores obtidos na fase inicial, sobretudo no que respeita aos ensaios de campo para determinação dos materiais vegetais com maior potencial e teste dos modelos de silvicultura”, tem vindo, ao longo do primeiro semestre, “a preparar a aceleração da operação florestal, nomeadamente com a preparação do lançamento do projecto para os viveiros de produção clonal, elemento essencial para o incremento da escala das plantações”.
Simultaneamente, refere, continuaram os estudos no domínio dos processos logísticos, tanto do abastecimento da matéria-prima e outros factores de produção à fábrica, como da expedição da pasta de celulose de eucalipto, os quais permitirão concluir, ao longo do segundo semestre, sobre os méritos relativos das diferentes alternativas em causa.
In' Jornal de Negócios