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Roubos à machadada em 7 meses de terror

kokas

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Set 27, 2006
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Gang assaltou várias vezes comerciantes de bairro, espancados e ameaçados de morte
Um grupo organizado de seis homens espalhou durante os últimos sete meses o medo entre os comerciantes do Alto de São João, em Lisboa. Agindo sempre em bando, entravam nos estabelecimentos com facas e machados, serviam-se do que queriam, tiravam dinheiro das caixas registadoras e ameaçavam depois as vítimas para ficarem caladas. "Se falas levas um tiro"; "dá o dinheiro, senão vamos cortar-te às postas" e "quem manda no bairro somos nós", diziam às vítimas.

O seis foram sendo progressivamente apanhados pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa – os últimos dois em 20 de junho. E três deles estão afastados das ruas – dois em prisão preventiva e um em domiciliária. A investigação está concluída, à espera de acusação.

Começaram a atacar em dezembro, numa mercearia da rua Morais Soares. O dono e um funcionário do estabelecimento foram ameaçados de morte com recurso a uma faca e agredidos a soco e com pedras da calçada.

O grupo fugiu com 300 euros em dinheiro da caixa, mas a partir daí começou a ir àquela mercearia quase todos os dias para se abastecer sem pagar nada. Dominavam as vítimas pelo terror, fazendo com que não se queixassem à polícia. Levavam sobretudo garrafas de vinho.

Numa padaria na mesma rua, o grupo usou um machado para ameaçar a vítima. Exigiram tabaco e, perante a recusa do proprietário, desferiram duas machadadas no balcão. O grupo saiu da padaria com garrafas de uísque e cerveja. Nos dias seguintes voltaram ao local e até chegaram a roubar bolos. Pintaram naquela fachada a frase "Aqui há bolos à borla".

O mesmo esquema foi usado em muitas outras lojas do Alto de São João até meados de abril, altura em que três dos suspeitos foram detidos. Ainda assim, outros dois elementos do grupo continuaram com a vaga de terror.

Já em junho, voltaram a assaltar uma mercearia e fugiram com a caixa registadora, que tinha 500 euros. A caixa foi devolvida, vazia. A polícia conhece quatro casos de estabelecimentos assaltados várias vezes, mas acredita que há mais – em que as vítimas tenham sofrido os crimes em silêncio, por medo deste gang.


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