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GF Ouro
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Grupo lucrou dezenas de milhares de euros entre 2009 e 2012. Vítimas ficaram sem as viaturas
Carros incendiados ou gravemente acidentados que fossem para abate eram as viaturas mais utilizadas num esquema fraudulento utilizado por quatro homens – dois empresários e dois mecânicos e um stand de automóveis em Tomar. Entre 2009 e 2012 este grupo dedicava-se a comprar os salvados – carros que já não se podem utilizar – com o único propósito de recuperar a documentação e as características desses carros e colocarem-nas em veículos roubados sobretudo na Grande Lisboa mas também no estrangeiro: em França e na Alemanha.
Ao todo, vinte e três pessoas saíram lesadas. Em primeiro lugar, as vítimas não sabiam que estavam a adquirir carros furtados e, no ano passado, quando os agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa os apanharam, as viaturas foram apreendidas – tendo os compradores ficado sem os automóveis.
Em julho de 2011, um dos arguidos, dono de um stand, único que está em prisão preventiva, comprou por 2500 euros em Sacavém um salvado de marca Citroën. Já sabia que em França tinha sido roubada mais uma viatura com aquelas características. Os quatro arguidos – agora acusados pelo DIAP de Lisboa – procederam logo à viciação dos veículos e falsificação de documentos do carro, assumindo ao carro roubado a identificação do veículo salvado.
O carro foi depois vendido por 11 mil euros. Só neste caso, o lucro foi de 8500 euros. O esquema demorava alguns meses a ser executado mas permitia aos arguidos arrecadarem milhares de euros. As marcas dos carros mais furtados eram Peugeot, Mercedes e Mazda.
Os quatro homens, que aguardam julgamento, respondem por vários crimes de burla qualificada, descaminho, furto qualificado, falsificação de documento, posse ilegal de armas e recetação. Em casa dos arguidos a PSP encontrou várias armas.
cm
Carros incendiados ou gravemente acidentados que fossem para abate eram as viaturas mais utilizadas num esquema fraudulento utilizado por quatro homens – dois empresários e dois mecânicos e um stand de automóveis em Tomar. Entre 2009 e 2012 este grupo dedicava-se a comprar os salvados – carros que já não se podem utilizar – com o único propósito de recuperar a documentação e as características desses carros e colocarem-nas em veículos roubados sobretudo na Grande Lisboa mas também no estrangeiro: em França e na Alemanha.
Ao todo, vinte e três pessoas saíram lesadas. Em primeiro lugar, as vítimas não sabiam que estavam a adquirir carros furtados e, no ano passado, quando os agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa os apanharam, as viaturas foram apreendidas – tendo os compradores ficado sem os automóveis.
Em julho de 2011, um dos arguidos, dono de um stand, único que está em prisão preventiva, comprou por 2500 euros em Sacavém um salvado de marca Citroën. Já sabia que em França tinha sido roubada mais uma viatura com aquelas características. Os quatro arguidos – agora acusados pelo DIAP de Lisboa – procederam logo à viciação dos veículos e falsificação de documentos do carro, assumindo ao carro roubado a identificação do veículo salvado.
O carro foi depois vendido por 11 mil euros. Só neste caso, o lucro foi de 8500 euros. O esquema demorava alguns meses a ser executado mas permitia aos arguidos arrecadarem milhares de euros. As marcas dos carros mais furtados eram Peugeot, Mercedes e Mazda.
Os quatro homens, que aguardam julgamento, respondem por vários crimes de burla qualificada, descaminho, furto qualificado, falsificação de documento, posse ilegal de armas e recetação. Em casa dos arguidos a PSP encontrou várias armas.
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