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PSP sem formação para alta velocidade

kokas

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Set 27, 2006
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Acidentes em marcha de urgência levaram à morte de uma mulher e do pai de Paulo Gonzo
Os dois agentes da PSP que seguiam no carro-patrulha envolvido, anteontem, no acidente que levou ao atropelamento mortal de uma mulher de 72 anos, no Cacém, Sintra, nunca fizeram um curso de condução defensiva. Nem os agentes que, em janeiro, seguiam em marcha de urgência em Benfica, Lisboa, e atingiram de forma fatal o pai do cantor Paulo Gonzo. Para poder guiar a alta velocidade um carro-patrulha, basta a qualquer polícia ter a carta. E uma formação em condução defensiva, que é paga do próprio bolso, custa 400 euros.

Os agentes, se tiverem dinheiro e o quiserem fazer, têm de se candidatar à formação, normalmente promovida por empresas de segurança certificadas pela PSP. A Polícia não tem disponibilizado formações nos últimos anos. Caso as associações sindicais promovam as formações o custo pode ir até aos 200 euros.

Segundo um despacho da PSP, datado de 2001, nenhum polícia com carta pode recusar-se a guiar um carro. "Era bom que os condutores dos carros-patrulha tivessem formação de condução defensiva, à semelhança do que acontece com os agentes da Unidade Especial de Polícia", disse ao CM Paulo Rodrigues, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia.

António Ramos, do Sindicato dos Profissionais de Polícia, diz que "as formações deviam ser inseridas no horário de trabalho e estarem acessíveis a todos, porque, para exercerem o seu trabalho, os agentes são obrigados a guiar".

"Da mesma forma que para usarem armas de fogo têm de ter formação e certificações de tiro, faz todo o sentido a formação de condução", diz António Ramos. Em altura de crise, "poucos aderem" a cursos pagos do próprio bolso. Os dois agentes que atropelaram o pai de Paulo Gonzo, em janeiro, estão com processos disciplinares.


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