kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Uma câmara de vigilância captou as imagens do acidente do comboio que fazia o percurso entre Madrid e Ferrol e descarrilou perto da estação de Santiago de Compostela fazendo pelo menos 80 mortos e 140 feridos. As autoridades descartam hipótese de atentado e a hipótese mais citada para a causa do acidente é o excesso de velocidade do comboio, já que o maquinista ia a 190 Km/h, quando o máximo permitido no local era 80Km/h.
[video=youtube;o32nxuHshv4]http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=o32nxuHshv4[/video]O balanço mais recente do descarrilamento de um comboio ontem às 20.41 (19.41 em Lisboa) à entrada de Santiago de Compostela é de, pelo menos, 80 mortos e 140 feridos, 35 adultos e 4 crianças em estado grave. Há "15 a 10 [pessoas que] permanecem por identificar", anunciaram as autoridades galegas durante a madrugada.
Às 02:00 (01:00 em Lisboa), as equipas de socorro deram por resgatadas todas as pessoas que permaneciam no interior das carruagens e concentraram-se no apoio aos inúmeros feridos ainda no local.
Foi entretanto avançada uma primeira explicação para o acidente, que é a de excesso de velocidade numa curva considerada difícil. O jornal espanhol 'El País' cita hoje conversas de rádio em que um dos maquinistas a admitir que o comboio seguia a 190 Km por hora, quando a velocidade máxima permitida naquela zona, considerada uma curva difícil, era de 80 Km por hora.
O comboio, que fazia a ligação entre Madrid e Ferrol, estaria com alguns minutos de atraso face ao horário estabelecido. A bordo seguiam 218 passageiros e quatro tripulantes. O acidente aconteceu a pouco mais de três quilómetros da estação de Santiago de Compostela, na zona de Angrois, na curva de A. Grandeira). Trata-se de um comboio do tipo Alvia, um serviço ferroviário de longa distância da Renfe, que pode circular a altas velocidades e podem circular tanto em linhas ferroviárias convencionais como em linhas de alta velocidade do AVE (TGV espanhol).
A conselheira de Saúde, Rocío Mosquera, disse à Cadena Ser, cerca das 22:35 (hora de Lisboa) que a operação "está controlada". "Os profissionais estão aqui, os psicólogos e psiquiatras estão com os familiares. O mais complicado neste momento é identificar as vítimas".
O Ministério do Interior espanhol já descartou a hipótese de atentado e afirmou tratar-se de um acidente. As imagens do acidente em Santiago de Compostela fazem lembrar um pouco as do atentado do 11 de Março de 2004 em Madrid, nos comboios que faziam a ligação entre a capital espanhola e Alcalá de Henares.
Os dois maquinistas do comboio saíram ilesos do acidente e estiveram a ajudar os feridos. Segundo o 'La Voz de Galicia', um dos maquinistas, identificado no site deste jornal regional como Francisco José Garzón, de Monforte, falava ao telefone no momento do acidente e não parava de repetir "descarrilei, o que vou fazer, o que vou fazer".
Segundo os relatos feitos por alguns passageiros a este jornal galego, o comboio seguia a grande velocidade e ao chegar à curva A Grandeira uma das carruagens "voou" pelos ares.
Pelo menos seis carruagens tombaram e três delas chegaram a incendiar-se, mas as testemunhas ouvidas pelo La Voz de Galicia dizem não ter ouvido nenhuma explosão.
No local estão elementos da Polícia Nacional e Local, Proteção Civil, serviços de saúde, bombeiros de pelo menos seis cidades e mais de uma dezena de ambulâncias.
As festas previstas para esta noite em Santiago de Compostela e Ourense foram canceladas.
O mesmo jornal galego refere que muitos moradores daquela zona ofereceram cobertores e as suas casas aos feridos. Alguns feridos foram também transportados para unidades de saúde nos carros de moradores. Os serviços médicos apelaram à doação de sangue.
dn
[video=youtube;o32nxuHshv4]http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=o32nxuHshv4[/video]O balanço mais recente do descarrilamento de um comboio ontem às 20.41 (19.41 em Lisboa) à entrada de Santiago de Compostela é de, pelo menos, 80 mortos e 140 feridos, 35 adultos e 4 crianças em estado grave. Há "15 a 10 [pessoas que] permanecem por identificar", anunciaram as autoridades galegas durante a madrugada.
Às 02:00 (01:00 em Lisboa), as equipas de socorro deram por resgatadas todas as pessoas que permaneciam no interior das carruagens e concentraram-se no apoio aos inúmeros feridos ainda no local.
Foi entretanto avançada uma primeira explicação para o acidente, que é a de excesso de velocidade numa curva considerada difícil. O jornal espanhol 'El País' cita hoje conversas de rádio em que um dos maquinistas a admitir que o comboio seguia a 190 Km por hora, quando a velocidade máxima permitida naquela zona, considerada uma curva difícil, era de 80 Km por hora.
O comboio, que fazia a ligação entre Madrid e Ferrol, estaria com alguns minutos de atraso face ao horário estabelecido. A bordo seguiam 218 passageiros e quatro tripulantes. O acidente aconteceu a pouco mais de três quilómetros da estação de Santiago de Compostela, na zona de Angrois, na curva de A. Grandeira). Trata-se de um comboio do tipo Alvia, um serviço ferroviário de longa distância da Renfe, que pode circular a altas velocidades e podem circular tanto em linhas ferroviárias convencionais como em linhas de alta velocidade do AVE (TGV espanhol).
A conselheira de Saúde, Rocío Mosquera, disse à Cadena Ser, cerca das 22:35 (hora de Lisboa) que a operação "está controlada". "Os profissionais estão aqui, os psicólogos e psiquiatras estão com os familiares. O mais complicado neste momento é identificar as vítimas".
O Ministério do Interior espanhol já descartou a hipótese de atentado e afirmou tratar-se de um acidente. As imagens do acidente em Santiago de Compostela fazem lembrar um pouco as do atentado do 11 de Março de 2004 em Madrid, nos comboios que faziam a ligação entre a capital espanhola e Alcalá de Henares.
Os dois maquinistas do comboio saíram ilesos do acidente e estiveram a ajudar os feridos. Segundo o 'La Voz de Galicia', um dos maquinistas, identificado no site deste jornal regional como Francisco José Garzón, de Monforte, falava ao telefone no momento do acidente e não parava de repetir "descarrilei, o que vou fazer, o que vou fazer".
Segundo os relatos feitos por alguns passageiros a este jornal galego, o comboio seguia a grande velocidade e ao chegar à curva A Grandeira uma das carruagens "voou" pelos ares.
Pelo menos seis carruagens tombaram e três delas chegaram a incendiar-se, mas as testemunhas ouvidas pelo La Voz de Galicia dizem não ter ouvido nenhuma explosão.
No local estão elementos da Polícia Nacional e Local, Proteção Civil, serviços de saúde, bombeiros de pelo menos seis cidades e mais de uma dezena de ambulâncias.
As festas previstas para esta noite em Santiago de Compostela e Ourense foram canceladas.
O mesmo jornal galego refere que muitos moradores daquela zona ofereceram cobertores e as suas casas aos feridos. Alguns feridos foram também transportados para unidades de saúde nos carros de moradores. Os serviços médicos apelaram à doação de sangue.
dn