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GF Platina
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Os cientistas da Universidade Aix-Marseille, na França, descobriram um vírus gigante e tão incomum que eles acreditam se tratar de um vírus que veio de outro planeta, como Marte. O vírus, apelidado de Pandoravírus, tem até dez vezes o tamanho de outros vírus comuns, e 94% dos seus genes não se assemelha a nada já visto nos demais microrganismos na Terra. Os investigadores franceses também disseram que embora inédito, e por isso desconhecido pela ciência, o vírus gigante não representa um sério risco à saúde humana, pois só é encontrado debaixo de água. No entanto, os investigadores franceses publicaram suas descobertas na revista Science, acreditando que o vírus abre uma série de perguntas sobra a história da vida na Terra. Dr. Jean-Michel Claverie, autor da descoberta do vírus, disse: "Acreditamos que esses novos Pandoravírus surgiram a partir de um novo tipo de célula ancestral que já não existe mais".
Um vírus comum mede aproximadamente de 10 nanómetros a 500 nanómetros, já o Pandoravírus mede cerca de 1000 nanómetros, sendo grande o suficiente para ser visto sob a lente de microscópios básicos. Confundido a princípio, com uma pequena bactéria, por ser grande e de formato irregular, a equipa obteve amostras de sedimentos da costa do Chile e de uma lagoa na Austrália. Elas foram levadas para o laboratório e colocadas numa solução repleta de antibióticos, na tentativa de matar qualquer bactéria presente.
Estas amostras livres de bactérias foram expostas a amebas, levando em conta que se as amebas morressem, é porque ainda existia algo mais nas amostras que causou a morte destas. A experiência provou que as amostras continham grandes quantidades de Pandoravirus. Quando a equipa estudou esse novo vírus, descobriram que seu código genético era duas vezes maior que o Megavírus, que era considerado, até então, o maior vírus já visto medindo cerca de 440 nanómetros.
Esse não foi o único choque da equipa francesa. Ao constar o tamanho do vírus, também concluíram que apenas 6% de seus genes eram compatíveis com os genes de outros microrganismos comuns na Terra, o que leva a supor que a origem desse vírus possa ser de outro planeta, e alguns especulam que possam ter vindo de Marte. Os cientistas ainda não sabem porque essa forma celular tornou-se um vírus, mas acredita-se que foi o único meio viável de garantir a sobrevivência. Após a descoberta desse vírus gigante, os cientistas permanecem na expectativa de encontrar outros vírus parecidos com este.
Fonte: Jornal Ciência.
Um vírus comum mede aproximadamente de 10 nanómetros a 500 nanómetros, já o Pandoravírus mede cerca de 1000 nanómetros, sendo grande o suficiente para ser visto sob a lente de microscópios básicos. Confundido a princípio, com uma pequena bactéria, por ser grande e de formato irregular, a equipa obteve amostras de sedimentos da costa do Chile e de uma lagoa na Austrália. Elas foram levadas para o laboratório e colocadas numa solução repleta de antibióticos, na tentativa de matar qualquer bactéria presente.
Estas amostras livres de bactérias foram expostas a amebas, levando em conta que se as amebas morressem, é porque ainda existia algo mais nas amostras que causou a morte destas. A experiência provou que as amostras continham grandes quantidades de Pandoravirus. Quando a equipa estudou esse novo vírus, descobriram que seu código genético era duas vezes maior que o Megavírus, que era considerado, até então, o maior vírus já visto medindo cerca de 440 nanómetros.
Esse não foi o único choque da equipa francesa. Ao constar o tamanho do vírus, também concluíram que apenas 6% de seus genes eram compatíveis com os genes de outros microrganismos comuns na Terra, o que leva a supor que a origem desse vírus possa ser de outro planeta, e alguns especulam que possam ter vindo de Marte. Os cientistas ainda não sabem porque essa forma celular tornou-se um vírus, mas acredita-se que foi o único meio viável de garantir a sobrevivência. Após a descoberta desse vírus gigante, os cientistas permanecem na expectativa de encontrar outros vírus parecidos com este.
Fonte: Jornal Ciência.