kokas
GF Ouro
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O assassínio a tiro do opositor nacionalista de esquerda Mohmaed Brahmi, ontem em Tunes, naquela que foi a segunda morte violenta de um opositor este ano na Tunísia, levou a principal central sindical a decretar greve geral hoje e trouxe de novo para a rua milhares de tunisinos a reclamarem a demissão do Governo em que o partido islamita Ennahda está em maioria.
O primeiro-ministro da Tunísia, o islamista Ali Larayedh, condenou hoje o assassínio do deputado da oposição Mohamed Brahmi, que qualificou de "crime odioso".
O assassínio, que desencadeou protestos e apelos à demissão do Governo, foi já condenado pela ONU, pelos Estados Unidos, pela França, pela Suíça e pelo Conselho da Europa.
"Denuncio, da maneira mais firme, este crime odioso, que visa a Tunísia no seu todo e a sua segurança", disse o primeiro-ministro, numa declaração à imprensa.
Larayedh criticou igualmente os apelos à desobediência civil e os protestos e pediu aos tunisinos que deem mostras de calma e contenção.
Várias manifestações realizaram-se hoje depois do anúncio do assassínio de Mohamed Brahmi com onze tiros à queima-roupa, quando saía de casa, perto de Tunes.
dn