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Direção-Geral confirma autorização de visitas de trabalho e nega tratamento privilegiado
Reclusos e guardas do Estabelecimento Prisional de Coimbra estão revoltados com o tratamento privilegiado que estará a ser dado a António Ferreira da Silva, pai da juíza que matou o ex-genro em fevereiro de 2011, em Oliveira do Bairro, e foi condenado a 20 anos de cadeia. As queixas estão relacionadas com a suposta "dualidade de critérios" quanto ao número de visitas. Alegam que Ferreira da Silva é o recluso com direito a mais visitas.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais garante, em resposta ao CM, que "não há nenhum tratamento privilegiado". Mas admite que, para além das visitas regulares, ao sábado e ao domingo, têm sido autorizadas outras "visitas para resolução de assuntos profissionais". Este tipo de visitas, que estão consagradas na lei, têm sido, segundo a nota, igualmente concedidas a outros reclusos que as solicitam.
Desde que foi transferido da cadeia de Aveiro, a 20 de fevereiro, Ferreira da Silva, que matou a tiro Cláudio Rio Mendes quando tinha a neta ao colo, teria direito a 44 visitas regulares e terá recebido mais do dobro. Vítor Ilharco, da Associação de Apoio ao Recluso, defende o aumento do número de visitas, mas a medida terá de "contemplar todos os reclusos".
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