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GF Ouro
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Desde 2009 emigraram 7329 portugueses qualificados, o que representa uma perda para o País de 732,9 milhões de euros investidos em formaçãoEm apenas sete meses, Portugal perdeu 768 enfermeiros, passando de 65 467 profissionais no final de 2012 para 64 699 em julho deste ano. Esta é primeira vez que há uma quebra na evolução do número de enfermeiros desde, pelo menos, 2002, ano em que havia 41 902 profissionais ativos no País.
Apesar de evidenciar preocupação com os números, a Ordem dos Enfermeiros (OE) desvaloriza os dados, já que "durante o mês de julho e agosto há uma média de duas mil novas admissões".
Desde 2009 já emigraram 7329 enfermeiros. Só este ano, até 30 de junho, 1152 profissionais, 417 dos quais registados na Secção Regional Sul da Ordem dos Enfermeiros, solicitou a ‘Declaração das Diretivas Comunitárias’, documento necessário para exercer a profissão na União Europeia. Portugal perdeu, assim, 732,9 milhões de euros investidos na formação de mão de obra qualificada.
Apesar da ‘fuga’ de portugueses para países como Inglaterra e França, em busca de melhores condições de vida, os cuidados de enfermagem em Portugal também dependem do desempenho de 1932 profissionais de nacionalidade estrangeira. No topo da lista estão os espanhóis, com 1133 enfermeiros a exerceram a profissão em território nacional, seguidos dos brasileiros, com 215 membros, dos e angolanos e franceses, com 71 enfermeiros em Portugal.
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