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Surgiu pela voz de João Francisco Campos, antigo membro dos Órgãos Sociais da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, a primeira reação de desagrado para com as declarações proferidas esta tarde por José Eduardo Simões, presidente do clube, em conferência de Imprensa.
João Francisco Campos desmente categoricamente o líder máximo da Briosa, não só nas questões relacionadas com a criação da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ), como também na passagem do futsal para a égide da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra:
- O Orçamento nunca seria chumbado se o pacto social da SDUQ tivesse sido levado a uma Assembleia Geral para que os sócios tivessem dele conhecimento para o devido debate. Se queriam que os sócios participassem na elaboração dos Estatutos da SDUQ por que motivo não o fizeram antes? Por que motivo esse não foi o primeiro ponto da Assembleia Geral da passada quinta-feira? Por que motivo é que só disseram que iam fazer uma comunicação sobre os Estatutos da SDUQ depois de um grupo de sócios ter entregue um requerimento a solicitar isso mesmo? O presidente do Conselho Fiscal também admitiu que não deu nenhum parecer para a criação da SDUQ… Mas há mais: como é que a Direção extingue ou transfere uma modalidade, no caso o futsal, quando essa competência, tal como está na alínea l do artigo 63.º dos Estatutos do clube, pertence ao presidente da Mesa da Assembleia Geral? Isso sim, é algo que viola claramente os Estatutos.
Ainda na sequência das palavras de José Eduardo Simões, que afirmou «ter visto pessoas na Assembleia Geral da passada quinta-feira que já não via há muitos anos», João Francisco Campos respondeu da seguinte forma: «Tenho 37 anos de idade, mais de 25 de sócios, e desde que atingi a maioridade que vou às Assembleias Gerais da Académica. Pessoalmente, só me lembro de ver o atual presidente da AAC/OAF nas Assembleias Gerais desde 2002. Acho que é elucidativo…», concluiu.
