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Braço de ferro por Jackson
Um dia depois de o Nápoles, através do diretor desportivo Riccardo Bigon, ter assumido que «não pode entrar em loucuras» por Jackson Martínez, referindo-se ao valor da cláusula de rescisão de 40 milhões de euros, o agente do colombiano anunciou um acordo de cavalheiros com o clube italiano. «Da nossa parte está feito, mas a transferência está pendente das conversas entre os clubes, agora FC Porto e Nápoles devem procurar entender-se», anunciou Luis Manuel Manso ao canal Sky Sport Itália.
Ao denunciar de forma clara o acordo jogador/clube, o agente de Jackson não especificou sobre a duração do vínculo nem dos valores financeiros que ficam em jogo. Nesse aspeto, as informações avançadas em Itália também não são coerentes, fala-se de quatro ou cinco épocas de contrato, mas a Sky Sport é precisa: cinco anos de contrato, salário anual de 2 milhões de euros. Se assim for, o rendimento do colombiano duplica relativamente ao que o FC Porto lhe oferece anualmente: um milhão por época.
Ainda que os números sejam um pouco divergentes, o acordo pessoal de Jackson com o Nápoles parece ser uma realidade, pois Manso é de facto o agente oficial do jogador e não um emissário mandatado especificamente para tratar de um negócio de ocasião. Perante estas circunstâncias, o colombiano estará preparado para deixar o dragão, embora as declarações do seu agente à estação de televisão italiana sejam surpreendentes e contrariem de forma absoluta tudo aquilo que o agente e o próprio jogador têm dito.
Jackson assumiu a vontade de ficar e o agenciamento do jogador disse a Pinto da Costa, durante a digressão que os dragões realizaram à Colômbia, que havia total interesse em estender o acordo com o clube, que é válido até 2016. O presidente portista selou o assunto perante estas garantias.
Fonte: A Bola