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Bolívia considera "difícil" encerrar crise diplomática

kokas

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Set 27, 2006
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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, David Choquehuanca, disse à Efe que é "difícil" para o seu país dar por encerrada a crise diplomática com a Europa, após o incidente com o avião do Presidente Evo Morales em julho.



"Aceitamos as desculpas, mas não chega", assegurou.




No regresso à Bolívia a partir da Rússia, no início de julho, o Presidente boliviano Evo Morales teve de ficar mais de 13 horas em Viena, porque a Itália, França e Portugal revogaram a autorização para aterrar nos respetivos territórios sob a suspeita de que o ex-consultor da Agência de Segurança Nacional norte-americana Edward Snowden estaria a bordo do avião presidencial, segundo denunciaram as autoridades bolivianas.
Numa alusão ao incidente com o voo do presidente da Bolívia, David Choquehuanca declarou: "É difícil darmos por encerrada esta agressão sofrida pelo nosso Presidente na Europa".
"Os países europeus deram um primeiro passo, pediram desculpas que nós aceitámos. Mas seria bom que as Nações Unidas nos pudessem ajudar a esclarecer os acontecimentos. Queremos saber o porquê dessa atitude", indicou, minutos antes da celebração do 188.º aniversário da independência da Bolívia no Central Park, em Nova Iorque.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, os países europeus "violaram não só os direitos humanos, como também a norma internacional e puseram em risco a vida do Presidente boliviano, e isto não pode ficar assim".


dn
 
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