zuma
GF Prata
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José Silva, de 71 anos, passou os últimos 11 na prisão de Monsanto por falência fraudulenta. Agora está livre, mas disse ao Jornal de Notícias (JN) sentir-se pouco aliviado já que não encontrou nem família nem apoio para o receber, acusando ainda o sistema de estar "viciado".
José Silva, de 71 anos, esteve durante os últimos 11 atrás das grades por falência fraudulenta, depois de a sua empresa de comercialização de óleos lubrificantes, situada no Montijo, ter sido declarada insolvente.
O homem, cujos cheques sem cobertura que passava o levaram a tribunal, foi condenado por ter antecedentes criminais.
Agora está livre, mas não tem ninguém a quem recorrer, já que nunca casou, nunca teve filhos e não tem família próxima. "Muitos a quem dei a mão já se esqueceram", lamentou José Silva ao JN.
Actualmente está a pernoitar na casa de uma conhecida, mas sabe que não pode ficar lá durante muito tempo: "Só preciso de um cantinho para mim", sublinhou, adiantando que não quer ser "sem-abrigo".
Além disso, afirma que o apoio financeiro que tem só consiste numa reforma, tendo já requerido apoio à Segurança Social.
"Sinto-me com forças para trabalhar e pretendo fazê-lo para não depender de ninguém", admitiu José Silva, acusando o sistema de estar "viciado", visto que "dizem que apoiam, mas não querem saber de nós".
Em 2012, foram libertados 104 idosos com mais de 65 anos das prisões portuguesas, de um total de 5.672 reclusos postos em liberdade.
Fonte: NM
José Silva, de 71 anos, esteve durante os últimos 11 atrás das grades por falência fraudulenta, depois de a sua empresa de comercialização de óleos lubrificantes, situada no Montijo, ter sido declarada insolvente.
O homem, cujos cheques sem cobertura que passava o levaram a tribunal, foi condenado por ter antecedentes criminais.
Agora está livre, mas não tem ninguém a quem recorrer, já que nunca casou, nunca teve filhos e não tem família próxima. "Muitos a quem dei a mão já se esqueceram", lamentou José Silva ao JN.
Actualmente está a pernoitar na casa de uma conhecida, mas sabe que não pode ficar lá durante muito tempo: "Só preciso de um cantinho para mim", sublinhou, adiantando que não quer ser "sem-abrigo".
Além disso, afirma que o apoio financeiro que tem só consiste numa reforma, tendo já requerido apoio à Segurança Social.
"Sinto-me com forças para trabalhar e pretendo fazê-lo para não depender de ninguém", admitiu José Silva, acusando o sistema de estar "viciado", visto que "dizem que apoiam, mas não querem saber de nós".
Em 2012, foram libertados 104 idosos com mais de 65 anos das prisões portuguesas, de um total de 5.672 reclusos postos em liberdade.
Fonte: NM