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O Governo vai mesmo aumentar a idade da reforma para os 66 anos em Janeiro, segundo uma carta enviada aos parceiros sociais assinada pelo ministro Pedro Mota Soares. A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) confirmou à Rádio Renascença que recebeu a informação.
A medida contraria o que havia sido afirmado em Maio, quando o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu que a idade de reforma iria manter-se nos 65 anos.
Esta medida vai ao encontro do solicitado pela troika na última avaliação ao programa de ajustamento e que foi realizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A informação foi enviada por carta, assinada pelo ministro da Solidariedade e do Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, aos parceiros sociais do Estado.
A CAP confirmou à RR que recebeu a carta, que dava conta da proposta da alteração da Lei da Segurança Social. Além do aumento da idade da reforma, que tem em conta a evolução dos índices da esperança média de vida, o Governo pretende que esta medida se aplique tanto na Função Pública como no sector privado.
«Recebemos esta proposta ontem, muito ao fim da tarde. Não tivemos tempo de a analisar, mas tive uma conversa com o ministro, por telefone, ontem, que me disse que queria discutir esta proposta com os parceiros sociais e que iria enviá-la para termos tempo de a estudar e marcar uma reunião da concertação social para inícios de Setembro», explicou à emissora o presidente da CAP, João Machado.
João Machado disse ainda que é necessário algum tempo para analisar a proposta, acrescentando que «já no passado, apoiámos aumentos da idade da reforma, para manter a sustentabilidade da Segurança Social e portanto, temos, pelo menos, um princípio de estudar a questão e de abertura às explicações que nos vão ser dadas», acrescentou.
Fonte: DD
A medida contraria o que havia sido afirmado em Maio, quando o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu que a idade de reforma iria manter-se nos 65 anos.
Esta medida vai ao encontro do solicitado pela troika na última avaliação ao programa de ajustamento e que foi realizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A informação foi enviada por carta, assinada pelo ministro da Solidariedade e do Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, aos parceiros sociais do Estado.
A CAP confirmou à RR que recebeu a carta, que dava conta da proposta da alteração da Lei da Segurança Social. Além do aumento da idade da reforma, que tem em conta a evolução dos índices da esperança média de vida, o Governo pretende que esta medida se aplique tanto na Função Pública como no sector privado.
«Recebemos esta proposta ontem, muito ao fim da tarde. Não tivemos tempo de a analisar, mas tive uma conversa com o ministro, por telefone, ontem, que me disse que queria discutir esta proposta com os parceiros sociais e que iria enviá-la para termos tempo de a estudar e marcar uma reunião da concertação social para inícios de Setembro», explicou à emissora o presidente da CAP, João Machado.
João Machado disse ainda que é necessário algum tempo para analisar a proposta, acrescentando que «já no passado, apoiámos aumentos da idade da reforma, para manter a sustentabilidade da Segurança Social e portanto, temos, pelo menos, um princípio de estudar a questão e de abertura às explicações que nos vão ser dadas», acrescentou.
Fonte: DD