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GF Ouro
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Profissionais não recebem há três meses. Dívidas aos credores e à Segurança Social acumulam-se e o presidente da corporação admite encerrar as portas Estamos na falência, não sabemos como vamos pagar os salários e uma das soluções é encerrar", afirma Albuquerque Pinto, presidente dos Bombeiros Aveiro Novos, que há três meses que não pagam os ordenados aos 19 assalariados da corporação, por falta de liquidez. Entre os bombeiros, alguns correm o risco de ter de entregar as casas ao banco por falta de dinheiro para pagar os empréstimos.Sem serviço de transporte de doentes, por opção, a principal receita dos Bombeiros Aveiro-Novos provém do INEM. No entanto, de acordo com o Relatório e Contas, o serviço acarreta um prejuízo anual de cerca de 20 mil euros.
As dívidas acumulam-se e, ainda ontem, a corporação recebeu uma notificação para pagar 20 mil euros em atraso à Segurança Social. "Temos um custo de funcionamento a rondar os 1,2 milhões de euros anuais e recebemos um subsídio da Câmara Municipal de Aveiro que cobre cerca de 15 por cento das despesas", explica Albuquerque Pinto.
O responsável diz que tem tentado reunir-se com o presidente da câmara, Élio Maia, mas o encontro entre as partes tem sido sucessivamente adiado. Os atrasos nos salários nos Aveiro Novos começaram em agosto do ano passado. Já em abril deste ano, oito assalariados pediram a suspensão dos contratos e seis acabaram mesmo por rescindir com justa causa. O Correio da Manhã sabe que, por enquanto, não será tomada nenhuma posição de força, com receio de retaliações.
cm