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Fez 200 km a pé a pão e água

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Fé deu energia a Maria Amélia Cruz, de 49 anos, para a caminhada desde Arouca.Após quatro dias a caminhar, alimentando-se apenas de pão e água, Maria Amélia Cruz chegou a Fátima, para a peregrinação dedicada ao migrante e ao refugiado.

Ajudante de lar em Arouca, a peregrina mistura-se com os grupos de emigrantes, alheia à sua pronuncia ‘afrancesada’. "Estamos todos unidos na fé, eu tenho muita fé e já recebi provas de que vale a pena acreditar em Nossa Senhora", refere Maria Amélia Cruz ao CM, negando se a contar "as agruras" da sua vida. "São coisas minhas, mas eu pedi ajuda a Nossa Senhora e ela atendeu-me", reforça.

Integrada num grupo de sete peregrinos, Maria Amélia Cruz saiu de Arouca na quinta-feira de madrugada, tendo chegado a Fátima no domingo de manhã. Percorreu 200 km a pé. Ontem, estava no recinto, de braço dado com a mãe, a preparar-se para assistir à abertura da peregrinação.

Nem todos os elementos do grupo concluíram a caminhada. "É muito difícil, vir a pé custa sempre", diz a peregrina, de 49 anos, que já fez a caminhada 17 vezes. "Com fé e esperança tudo se consegue", afirma.

Esta é a peregrinação da fé e da esperança, como salientou D. António Vitalino Dantas, falando dos emigrantes: "Todos gostam de vir a Fátima. É um momento forte de oração." O emigrante "sai da sua terra e vai à procura de dias melhores", salientou, afirmando que o português "rapidamente se adapta quando chega a outros países. Não é um desterrado".

A peregrinação termina hoje com a procissão do Adeus. É presidida pelo arcebispo do Luxemburgo, D. Jean-Claude Hollerich.


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