kokas
GF Ouro
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O roubo de uma pistola Glock 9mm a um militar da GNR, durante um assalto, anteontem, ao posto dos CTT do Carregado, em Alenquer, deixou as polícias em alerta. A GNR reforçou os meios no terreno e a Polícia Judiciária está a tratar este caso como prioritário. As autoridades procuram dois homens que se fazem deslocar numa moto de alta cilindrada para cometer os crimes. São suspeitos de outros ataques a Correios e repartições das Finanças na zona da Grande Lisboa.
Mal os dois motards atacaram o posto, pelas 15h00, apanhando desprevenidos os clientes, funcionários e o militar que ali prestava serviço de gratificado – roubando-lhe a arma de serviço–, a GNR montou um grande dispositivo na tentativa de localizar a moto com os suspeitos. Militares dos comandos de Lisboa, Santarém e Leiria reforçaram as patrulhas, mas sem sucesso.
O CM sabe que a Unidade Nacional Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária, responsável pela investigação, e tendo em conta que foi roubada uma arma, está a tratar este caso como de máxima importância.
Um dos aspetos que está a surpreender as autoridades é a calma com que os assaltantes agem. Mesmo percebendo da presença do militar da GNR, manietaram-no, tiraram-lhe a arma e efetuaram o assalto, mostrando estar no controlo da situação. Escondendo a identidade com os capacetes na cabeça, os motards exigiram todo o dinheiro que estava nas caixas – e que não excedia os mil euros – e fugiram de imediato. Já no exterior do posto dos Correios fizeram um disparo de intimidação para o ar.
Uma fonte da GNR classificou de "ponderada e racional" a atitude do militar em não reagir, já que os ladrões estavam armados e havia imensos clientes no interior. "Se alguém tivesse reagido as coisas poderiam ter sido muito piores".
As autoridades tentam agora identificar e localizar os dois suspeitos.
cm