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GF Ouro
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«A doente mantém-se na unidade de cuidados intensivos polivalente em situação clínica estável, mas requerendo vigilância permanente», disse hoje à agência Lusa fonte do Hospital José Joaquim Fernandes, de Beja.
Segundo a mesma fonte, a mulher, de 48 anos e residente em Setúbal, é considerada uma paciente «politraumatizada grave».
Logo no sábado, a fonte hospitalar revelou à Lusa que a senhora ia ficar em vigilância na unidade, apresentando «traumatismo abdominal» devido ao acidente.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à Lusa, no mesmo dia, que a mulher estava ferida com gravidade e tinha «fratura de uma perna».
O acidente, uma colisão frontal envolvendo dois veículos ligeiros de passageiros, ocorreu ao início da tarde de sábado, perto do quilómetro 678 do IC1, na zona de Aldeia de Palheiros, concelho de Ourique.
No total, além do ferido grave, o sinistro fez sete vítimas mortais. Cinco delas, jovens na casa dos 20 anos ¿ três raparigas e dois rapazes -, eram os ocupantes de uma das viaturas.
As outras duas vítimas mortais, septuagenários, eram os pais da mulher que ficou gravemente ferida e que conduzia o outro veículo envolvido no choque.
Para os serviços de Medicina Legal de Beja foram transportados os corpos de seis das vítimas mortais ¿ do pai da ferida grave e dos cinco jovens -, cujas autópsias decorrem hoje.
«As autópsias estão a ser realizadas e, em princípio, devem ficar concluídas durante o dia de hoje», disse à Lusa fonte do Instituto de Medicina Legal (IML).
As autoridades receberam o alerta para a colisão frontal por volta das 13:50, tendo sido mobilizados para o local meios dos bombeiros, da GNR e do INEM, nomeadamente dois helicópteros.
Em consequência do acidente, a circulação automóvel esteve cortada naquela zona do IC1, mas a estrada foi reaberta passadas algumas horas.
Entre sexta-feira e sábado, num período de menos de 24 horas, morreram em acidentes de viação no concelho de Ourique, mais precisamente no IC1, nove pessoas.
Já na sexta-feira havia acontecido uma colisão frontal entre dois automóveis, a poucos quilómetros de onde veio a ocorrer o acidente de sábado, que causou dois mortos, bem como dois feridos.
O comandante do Destacamento de Trânsito de Beja da GNR, alferes Nuno Afonso, disse, no sábado, que as causas do sinistro ainda vão ser investigadas.
Contudo, o oficial admitiu que o acidente poderá ter sido originado por «uma manobra de ultrapassagem», em que um dos condutores tenha «desrespeitado uma linha contínua» da estrada.
tvi24