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GF Ouro
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Idosa, de 86 anos, faleceu ontem e ficou das 11h00 às 15h00 dentro do carro funerário
O corpo de uma idosa ficou ontem das 11h00 às 15h00, num carro funerário, em Tavira, à espera de autorização do Ministério Público para ser entregue à família. O cadáver já tinha estado à espera em casa, desde as 03h00, hora a que mulher faleceu, por doença.
"Tivemos de ficar com o motor do carro ligado durante quatro horas para o ar condicionado estar a funcionar enquanto o corpo estava dentro do caixão", disse, ao CM, Idalécio Pedro, da agência funerária Pedro e Viegas, que ficou responsável pelo funeral de Maria (nome fictício, porque a família da idosa não quis ser identificada).
A mulher faleceu por volta das 03h00. O INEM declarou o óbito e as autoridades contactaram o Ministério Público que estava de turno (devido às férias judiciais), para que o corpo fosse liberto. No entanto, a procuradora só atendeu o telefone pelas 09h00. Decidiu que queria ver os documentos do INEM e PSP antes de libertar o corpo, mas só foi ao Tribunal de Tavira à tarde. Apenas pelas 15h00, 12 horas após a morte, o corpo seguiu para as instalações da agência funerária.
O CM contactou a Procuradoria-Geral da República para obter esclarecimentos acerca do atraso, mas até ao fecho desta edição não recebeu qualquer resposta.
cm
O corpo de uma idosa ficou ontem das 11h00 às 15h00, num carro funerário, em Tavira, à espera de autorização do Ministério Público para ser entregue à família. O cadáver já tinha estado à espera em casa, desde as 03h00, hora a que mulher faleceu, por doença.
"Tivemos de ficar com o motor do carro ligado durante quatro horas para o ar condicionado estar a funcionar enquanto o corpo estava dentro do caixão", disse, ao CM, Idalécio Pedro, da agência funerária Pedro e Viegas, que ficou responsável pelo funeral de Maria (nome fictício, porque a família da idosa não quis ser identificada).
A mulher faleceu por volta das 03h00. O INEM declarou o óbito e as autoridades contactaram o Ministério Público que estava de turno (devido às férias judiciais), para que o corpo fosse liberto. No entanto, a procuradora só atendeu o telefone pelas 09h00. Decidiu que queria ver os documentos do INEM e PSP antes de libertar o corpo, mas só foi ao Tribunal de Tavira à tarde. Apenas pelas 15h00, 12 horas após a morte, o corpo seguiu para as instalações da agência funerária.
O CM contactou a Procuradoria-Geral da República para obter esclarecimentos acerca do atraso, mas até ao fecho desta edição não recebeu qualquer resposta.
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