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GF Ouro
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O primeiro-ministro interino egipcío, Hazem Beblawi, advertiu na terça-feira os Estados Unidos de que cometem um erro caso suspendam a sua ajuda militar anual de 1,3 mil milhões de dólares (968 milhões de euros) ao Egito.
Se Washington colocasse entre parentisis ou cortasse a sua assistência militar ao Egito, "isso seria um mau sinal e afetaria o exército durante um determinado tempo", declarou o chefe interino do governo egípcio, Hazem Beblawi, numa entrevista à estação de televisão norte-americana ABC News.
Mas "não esqueçamos que o Egito viveu com o apoio militar da Rússia e sobreviveu. Não é o fim do mundo e podemos viver em circunstâncias diferentes", indicou.
O Egito é, há várias décadas, aliado dos Estados Unidos, que anualmente lhe fornecessem 1,3 mil milhões de dólares (968 milhões de euros) em ajuda militar e 250 milhões de dólares (186,2 milhões de euros) em ajuda económica.
As declarações do primeiro-ministro egípcio surgem numa altura em que deputados norte-americanos e organizações não-governamentais nos Estados Unidos fazem 'lobby' para que a administração de Barack Obama corte a ajuda às autoridades egípcias, em consequência da repressão sangrenta das manifestações de apoio ao antigo Presidente destituído pelo exército, Mohamed Morsi.
O governo norte-americano desmentiu formalmente na terça-feira ter suspendido a ajuda ao Egito, mas o Presidente Obama reuniu a sua equipa no final da tarde de terça-feira para discutir as consequências dos distúrbios, que causaram 900 mortos numa semana.
dn