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Gestores da Escom são os primeiros arguidos no caso dos submarinos

p.rodrigues

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Três gestores da Escom, uma holding ligada ao GES são primeiros arguidos da investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que se arrasta há sete anos no processo dos submarinos adquiridos pela República Portuguesa.

Segundo destacado pelo jornal i desta quarta-feira, fonte oficial da Procuradoria-Geral da República diz que o processo em causa «encontra-se em segredo de justiça, não podendo, de momento, ser prestadas quaisquer informações.»

Helder Bataglia, presidente da Escom, e dois administradores desta empresa do Grupo Espírito Santo (GES) foram constituídos arguidos há três semanas por corrupção activa, tráfico de influências e branqueamento de capitais no inquérito relativo à compra dos dois submarinos aos alemães da German Submarine Consortium. Os outros dois gestores da Escom indiciados são Luís Horta e Costa e Pedro Ferreira Neto, refere o diário.

Os administradores da Escom também responderam ao jornal através de um comunicado - assinado pelo conselho de administração -, referindo que não comentam a informação por estar sob segredo de justiça. No mesmo documento adiantam porém estar disponíveis para colaborar com a justiça, até porque garantem ter actuado sempre de acordo com a lei e com conhecimento dos seus então accionistas.

No entanto, os investigadores do DCIAP querem esclarecer se parte dos 30 milhões de euros pagos pelo consórcio alemão à Escom, por serviços de consultoria, serviram para pagar comissões a partidos políticos e a titulares de cargos políticos.

Segundo recorda a fonte de imprensa, Paulo Portas [atual vice-primeiro-ministro] era, na altura da adjudicação da compra dos dois submarinos à German Submarine Consortium, o ministro da Defesa Nacional.

Tal como já foi noticiado, o DCIAP suspeita que o CDS-PP terá recebido donativos ilegais. Na prática, o Ministério Público (MP) está a investigar se houve ou não contrapartidas por parte dos alemães e se a Escom terá tido uma função de veículo no pagamento desses montantes.

Ainda assim, e apesar dos indícios de corrupção activa por parte destes três responsáveis da empresa, «o DCIAP não terá encontrado qualquer indício de corrupção passiva contra Paulo Portas», refere ainda o jornal.

Fonte: DD
 
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