kokas
GF Ouro
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Roubo de 184 torneiras foi a gota de água. Vítimas passam a vigiar campos com caçadeiras.Revoltados com os constantes furtos de cobre e ferro nos campos, os agricultores do Baixo Mondego tomaram uma atitude de força e decidiram ir armados para a lavoura para defender os seus bens. Os roubos têm sido uma constante mas a gota de água aconteceu no fim de semana com o furto 184 torneiras de ferro. António Fonseca leva a arma para o campo: "Temos de nos defender. Quando cá venho já estou de pé atrás".
A um mês das colheitas, os agricultores estão preocupados. "Eles estão em pânico e sentem-se impotentes com tantos assaltos", refere ao CM Armindo Valente, da associação de agricultores.
"Temos pedido aos homens, alguns deles caçadores, para não virem armados para os campos, mas neste momento já não é possível pedir calma às pessoas", adianta.
Para evitar uma tragédia, a associação pede a quem usa os caminhos agrícolas que vá por outras estradas durante a noite.
A colheita pode render menos de metade por causa dos furtos. "Se já durante os anos normais a margem de lucro é apertada, imagine com uma perda de 50 por cento", lamenta António Ferreira. As torneiras de ferro estão a ser substituídas por outras de plástico.
Só este ano o prejuízo já ultrapassa os 100 mil euros.
cm