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Recuo de Obama saudado na Síria

kokas

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Set 27, 2006
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O regime de Bashar al Assad classificou ontem como "retirada histórica" a decisão do presidente dos EUA, anunciada no sábado, de remeter para o Congresso a decisão de lançar uma ofensiva na Síria. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, exerceu, entretanto, pressão sobre os congressistas ao anunciar que exames a vítimas do ataque de 21 de agosto junto a Damasco revelam a utilização de gás sarin.

"Obama anunciou o começo da histórica retirada americana", escreveu, em editorial, o ‘Al Thawra’, jornal oficial do regime. No mesmo tom triunfalista, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Faisal Mekdad, afirmou: "Foi clara a existência de um sentimento de hesitação e desilusão nas palavras de Obama. E foi igualmente claro que havia confusão."

Sobre o ataque de dia 21, que terá vitimado mais de mil civis, entre eles 429 crianças, Mekdad nada disse, mas considerou "criminosa e errada a decisão de declarar guerra à Síria". O presidente Assad assegurou, por seu lado, que as tropas sírias são capazes de enfrentar qualquer ameaça externa.

Entretanto, Kerry concedeu uma série de entrevistas nas quais revelou, pela primeira vez, qual o agente químico usado no ataque. "Amostras de sangue e cabelo que nos chegaram de fontes legítimas, a partir de Damasco, deram positivo na presença de gás sarin", afirmou o secretário de Estado à CNN. E, considerando que cabe ao Congresso avaliar as provas e decidir de forma coerente, concluiu: "Farão o mais correto porque sabem muito bem o que está em jogo."

Contribuindo para a pressão sobre os congressistas, a Arábia Saudita, aliada dos EUA, instou a comunidade internacional "a assumir as suas responsabilidades e a pôr um fim à tragédia síria". A França, único país europeu aberto a participar na guerra, revelou que a Síria "tem mais de mil toneladas de agentes químicos".





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